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    Governo de SP usará megafones para impedir aglomeração na reabertura de parques

    Receio das autoridades é de 'festas improvisadas' nos locais

    Portão do parque Toronto, na zona norte da capital paulista
    Portão do parque Toronto, na zona norte da capital paulista Foto: Cesar Conventi/Fotoarena/Estadão Conteúdo (7.jul.2020)

    Pedro Duran, da CNN, em São Paulo

    O governo de São Paulo vai fazer uma espécie de test-drive no próximo final de semana para ver como a população reage à reabertura de parques do estado sem restrições de dias, anunciada nesta segunda-feira (26).

    Uma das principais estratégias é usar guias e guardas com megafones que foram comprados na pandemia do coronavírus para alertar a população sobre eventuais aglomerações.

    O principal receio do governo é com o público mais jovem, que pode acabar levando bebidas alcoólicas e caixas de som e promovendo festas improvisadas no gramado dos parques, já que as casas noturnas continuam fechadas e existe a percepção de uma demanda reprimida por lazer aos finais de semana.

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    Em entrevista à CNN, o secretário estadual do Meio Ambiente, Marcos Penido, disse que vai contar com a conscientização da população pra não ter que impor medidas extras de restrição. “Nós estaremos com os guias e monitores andando pelos parques e onde por ventura eles encontrarem aglomeração, nós faremos a solicitação pra que as pessoas mantenham o distanciamento, se espraiem e aproveitem as áreas amplas dos parques”, disse.

    Penido acredita que a luz pode ajudar a inibir maiores aglomerações e festas clandestinas, já que os parques funcionam durante o dia. Ele destaca ainda que os totens de álcool gel continuam nas entradas dos parques estaduais, que agora poderão funcionar aos finais de semana e feriados. São, ao todo, 43 parques e áreas de reserva natural em todo o estado. 

    A Secretaria ainda decidiu reforçar a limpeza dos banheiros e fornecer equipamentos de proteção para os funcionários que cuidam dos parques.

    Diferentemente da prefeitura de São Paulo, que definiu uma restrição de ocupação de 60% para os parques municipais, os que são controlados pelo governo do estado não terão limite de público, apenas o veto a aglomerações.

    A capital tem alguns dos maiores parques do estado, como o Villa Lobos, na zona oeste de São Paulo, que tem 732 mil m², o Horto Florestal, com 187 hectares de área, o Parque da Aclimação, com pouco mais de 112 mil m², o da Água Branca, com 137 mil m² e o Parque da Cantareira, com 7.900 hectares.