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    Governo de SP mantém restrições até 31 de maio e planeja flexibilização em junho

    A partir de 1º/6, estado ampliará horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, com 60% da capacidade de funcionamento

    Anna Satie, da CNN em São Paulo

    O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (19) que planeja manter o estado na chamada “fase de transição” até 31 de maio, com ampliação da capacidade dos locais, de 30% para 40% da ocupação a partir da próxima segunda-feira (24). 

    Em 1º de junho, os estabelecimentos comerciais terão o horário de funcionamento ampliado até as 22h e poderão funcionar com 60% da capacidade, como antecipado pela CNN. O toque de recolher passa a ser das 22h às 5h. 

    A flexibilização será acompanhada de um “programa de testagem rápida de pessoas sintomáticas” em todo o estado, disse o governador João Doria. 

    Atividades e horários de funcionamento durante fase de transição em São Paulo
    Atividades e horários de funcionamento durante fase de transição em São Paulo a partir de 1º de junho
    Foto: Governo de São Paulo (19.mai.2021)

    De acordo com o coordenador do Centro de Contingência da Covid-19, Paulo Menezes, essa liberação se dá também pelo avanço da vacinação. “A gente fica com muito otimismo para as próximas semanas e próximos meses, também em função do avanço da vacinação”, afirmou. “Não é na velocidade que gostaríamos, mas avança e já mostra resultados que permitem o avanço cuidadoso e progressivo”. 

    Segundo ele, idosos com mais de 70 anos correspondiam a 35% das internações no estado em janeiro. Em abril, essa porcentagem caiu para 24%. Nas unidades de terapia intensiva, o número era de 37% e foi para 21%, uma redução de 43%. 

    Também foi divulgado o calendário de vacinação para os próximos meses, com previsão de vacinar todos os paulistas com comorbidades e deficiência permanente em junho. Em junho, começa a imunização de pessoas de 55 a 59 anos e profissionais da educação de 18 a 46 anos. 

    O governo destacou, porém, que esse cronograma depende da entrega das doses pelo Ministério da Saúde.