Governo de SP corta R$ 15,2 milhões de câmeras corporais da Polícia Militar
Redução no orçamento do programa “Olho Vivo” foi publicada no Diário Oficial
O governo de São Paulo cortou R$ 15,2 milhões do programa de câmeras corporais da Polícia Militar paulista. A ação foi publicada em edição do Diário Oficial do Estado (DOE) da última quarta-feira (4).
No total, foi feita a redução de R$ 95,6 milhões no setor de segurança pública da gestão atual.
Além disso, também foram realizadas reduções nos recursos para polícia ostensiva e preventiva (R$ 41,4 milhões), inteligência policial (R$ 6,7 milhões), atendimento à saúde do PM (R$ 5,4 milhões) e formação e capacitação dos agentes (R$ 1,6 milhão).
Ainda segundo a publicação no DOE, outras áreas, como administração, comunicação social e videomonitoramento, também sofreram cortes, totalizando uma redução de R$ 98 milhões — valor destinado para o pagamento de diárias para policiais militares.
Em nota, o Governo de São Paulo informou que “não houve corte nos recursos para os contratos já existentes” e que os “três contratos de câmeras corporais para os policiais militares serão pagos na íntegra”.
Ainda segundo o posicionamento enviado à CNN, a queda na arrecadação fez com que o estado solicitasse que “despesas já comprometidas fossem cobertas, em detrimento de expansão de contratos”.
“Por isso, houve remanejamento de recursos de custeio para despesas mais urgentes, como, por exemplo, a Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho Policial Militar (Dejem)”, afirmou o governo.
Durante agenda realizada no Palácio dos Bandeirantes nesta quinta-feira (5), Tarcísio disse que “ao longo do ano, a gente vai fazendo o remanejamento e cortes”.
“Nós estamos com um ano de queda brutal de arrecadação. Nós precisamos fechar as contas, estamos socorrendo municípios e a gente tem que fazer ajustes de orçamento, a gente tem que olhar aquilo, a gente vai cortando recursos de várias áreas, de todas as áreas”, disse o governador.
Confira abaixo, na íntegra, a nota do Governo de São Paulo:
“Não houve corte nos recursos para os contratos já existentes e os três contratos de câmeras corporais para os policiais militares serão pagos na íntegra. A suplementação de recursos pode ocorrer, nos termos da lei, sempre que houver necessidade de crédito para a cobertura de novos contratos.
Com a queda de arrecadação, o Estado solicitou que despesas já comprometidas fossem cobertas, em detrimento de expansão de contratos. Por isso, houve remanejamento de recursos de custeio para despesas mais urgentes, como por exemplo, a Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho Policial Militar (Dejem).”