Governo de São Paulo cria novos critérios para evolução à fase verde do Plano SP
Regiões deverão ter menos de 40 internações e 5 mortes por 100 mil habitantes durante 14 dias; indicadores serão preponderantes em relação aos demais dados
O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (28) a criação de dois novos critérios no Plano SP, que rege a retomada econômica do estado, para que as regiões do estado passem da fase amarela (3) para a fase verde (4).
Agora, para que as regiões entrem no quarto estágio do plano, será preciso manter por ao menos 14 dias as taxas de internação abaixo de 40 por 100 mil habitantes e a de mortes em até 5 por 100 mil habitantes.
Esses dois critérios fixos vão se sobrepor aos outros três critérios de avaliação do Plano SP – novos casos, internações hospitalares e mortes, que são comparados de uma semana para a outra – na hora de decidir ou não pela progressão de fases.
“As mudanças feitas neste estágio do Plano SP foram para evitar que regiões que reduziram sensivelmente seus indicadores sofram mudanças abruptas de fase sem que, de fato, a pandemia tenha se agravado nestes locais”, disse o governador João Doria (PSDB) em entrevista no Palácio dos Bandeirantes.
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Doria informou que a decisão foi tomada pelo Centro de Contingência da Covid-19 em SP, que é o órgão balizador das decisões do governo do estado no combate à pandemia.
Esta é a segunda vez que o governo altera critérios do Plano SP para a mudança de fases. No fim de julho, o governo criou uma “margem de segurança” com a justificativa de aumentar a estabilidade na transição de fases e impedir trocas – tanto avanço quanto regressão – por um ponto decimal, por exemplo.
O Plano São Paulo dividiu o estado em 22 regiões e sub-regiões, reunindo grupos de municípios sujeitos às mesmas regras. As fases de restrições e flexibilizações do funcionamento de serviços, comércios e atividades variadas são divididas em vermelha (1), a mais grave, laranja (2), amarela (3), verde (4) e azul (5).