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    Golpe na USP: Estudantes organizam representações após caso voltar para a Polícia Civil

    Manifestações dos formandos da 106ª turma de Medicina da USP vão ser juntadas ao inquérito

    Matheus Meirellesda CNN em São Paulo

    Os estudantes da 106ª turma da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) estão se organizando para apresentar representações criminais contra a estudante Alicia Muller, investigada pelo desvio de R$ 927 mil da comissão de formatura.

    A expectativa é que, nas próximas semanas, dezenas de manifestações oficiais sejam feitas ao 16º Distrito Policial. A decisão foi tomada após a Justiça negar pedido de prisão preventiva contra a ex-presidente da comissão.

    Segundo fontes ouvidas pela CNN, os alunos ainda planejam se irão juntos ou separadamente à Delegacia.

    O objetivo é incrementar o inquérito policial que será devolvido à Polícia Civil pela Justiça de São Paulo, após recomendação do Ministério Público. A delegacia responsável ainda aguarda o retorno do processo.

    Na decisão, o juiz Fabio Pando de Matos concordou com o Ministério Público de São Paulo e apontou que o inquérito deveria retornar ao 16º distrito policial para novas diligências.

    O promotor de Justiça Fabiano Pavan Severiano entendeu que Alicia Muller cometeu o crime de estelionato e não de apropriação indébita, como apontou a Polícia.

    Diferentemente do que ocorre com apropriação indébita, no caso de estelionato, a lei exige uma representação criminal das vítimas para o oferecimento da denúncia.