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    Furto de metralhadoras: apenas cinco militares seguem em prisão disciplinar

    Dos 19 militares punidos administrativamente na semana passada, 14 já foram liberados

    Jussara Soares

    Dos 19 militares punidos com prisão disciplinar por omissão ou negligência no caso do furto das metralhadoras do Arsenal de Guerra do Exército em Barueri, na Grande São Paulo, apenas cinco continuam presos.

    Um terço dos militares punidos receberam penas de um a cinco dias. Já as pessoas com mais responsabilidade receberam punições de dez a 20 dias. As penas começaram a ser cumpridas na quarta-feira (25).

    Vídeo: Mais duas armas furtadas de SP são encontradas no Rio

    Entres os punidos estão oficiais superiores, capitães, tenentes e subtenente que tinham responsabilidade na gerência, fiscalização e controle do armamento.

    Segundo a CNN apurou, os militares punidos administrativamente ainda podem receber outras sanções militares. Os temporários, como soldados, cabos e terceiros sargentos, podem não ter os contratos renovados. Já oficiais podem passar por conselhos de justificação e de disciplina, que pode acarretar em expulsão do Exército.

    Na madrugada desta quarta-feira (1º), mais duas metralhadoras calibre .50 do Arsenal de Guerra do Exército foram recuperadas no Rio de Janeiro. Com isso, das 21 armas furtadas do quartel, 19 já foram localizadas.

    A operação ocorreu em conjunto com o Comando Militar do Sudeste (CMSE) e a Polícia Civil fluminense.

    Na ação, além das armas do Exército também foi apreendido um fuzil calibre 7,62, cuja origem está sendo investigada.

    Em nota, o Exército afirmou que “considera o episódio inaceitável e seguirá realizando todos os esforços necessários para recuperação de todo o armamento no mais curto prazo e a responsabilização de todos os autores.”

    O Exército já pediu à Justiça Militar a prisão preventiva de seis militares suspeitos de envolvimento com o furto. Eles também tiveram a quebra de sigilo bancário e telemático autorizado pela Justiça.