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    Fugitivos de presídio federal acumulam penas de 155 anos, segundo IAPEN

    Presídiários foram condenados pelos crimes de homicídio, tráfico de drogas e assalto à mão armada

    Dois integrantes do Comando Vermelho fugiram de uma prisão de segurança máxima no Rio Grande do Norte
    Dois integrantes do Comando Vermelho fugiram de uma prisão de segurança máxima no Rio Grande do Norte Divulgação/Secretaria Nacional de Políticas Penais

    Marcos Guedesda CNN

    São Paulo

    Os presidiários Deibson Cabral Nascimento (33) e Rogério da Silva Mendonça (35), que fugiram nesta manhã (14) da Penitenciária Federal de Mossoró (RN), acumulam penas de 155 anos, segundo o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) e a Polícia Penal do Acre.

    Segundo o Iapen, Deibson, que também atende pelo apelido de “Tatu”, foi condenado pelos crimes de assalto a mão armada, tráfico de drogas e organização criminosa, com penas que, somadas, chegam a 81 anos de prisão. 

    O órgão também informou que Rogério, conhecido como “Querubin”, responde a processos pelos crimes de homicídio qualificado e roubo e já foi condenado a penas que contabilizam 74 anos de prisão.

    O Iapen informou que ambos foram transferidos para o presídio federal do Rio Grande do Norte em 27 de setembro do ano passado, depois de uma rebelião que terminou com cinco mortos no presídio Antônio Amaro, na cidade de Rio Branco (AC). 

    De acordo com Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) no Acre, a dupla, que pertence à organização criminosa carioca Comando Vermelho, estava no contexto do motim que terminou com rivais assassinados. Fontes ligadas à área de segurança pública do Acre informaram que desafetos da dupla foram decapitados.

    Dados da polícia penal do Acre apontam que Deibson estava preso desde 2015. Ele chegou a cumprir parte da pena no presídio federal de Catanduva (PR), que tem as mesmas características do presídio do Rio Grande do Norte, onde foi registrada a fuga de hoje (14). Em 2019, foi registrada a última entrada de Deibson no presídio do Acre, antes de voltar para o sistema federal de detenção. 

    Já Rogério, que está preso desde 2016, chegou ao presídio no Acre em fevereiro de 2021 e ficou lá até ser transferido ao Rio Grande do Norte, depois da rebelião no presídio estadual.