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    Forças Armadas veem excesso em decisão de Celso de Mello sobre ministros

    A decisão do ministro Celso de Mello sobre os depoimentos para o inquérito da possível interferência na Polícia Federal gerou insatisfação nas Forças Armadas

    Da CNN, em São Paulo

    A decisão do ministro Celso de Mello sobre os depoimentos para o inquérito da possível interferência na Polícia Federal por Jair Bolsonaro gerou insatisfação nas Forças Armadas. O ponto de irritação reside na decisão do ministro do STF de impor a condução coercitiva dos ministros convocados caso se recusassem a depor, segundo apurou o âncora da CNN Caio Junqueira.

    Os ministros generais convocados foram Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Braga Netto (Casa Civil) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).

    “Na hora que um ministro do STF convoca três oficiais generais e diz que serão conduzidos ‘debaixo de vara’, todas as Forças Armadas começam a olhar com certa animosidade para o STF”, disse um interlocutor das Forças Armadas.

    A situação acontece em momento de tensão das Forças Armadas, que voltam a se alinhar com o Planalto ao entender que receberam tratamento descabido pelo decano. Segundo Caio, alguns oficiais planejam utilizar o depoimento para demonstrar insatisfação com Celso de Mello.

    A situação foi assunto da reunião interministerial ocorrida nesta quarta-feira (6), onde ministros civis também concordaram com seus pares das Forças Armadas e avaliaram como excessiva a decisão. Segundo Caio, até mesmo ministros da STF concordam com a leitura do Planalto. 

     

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