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    Fluminense abriga 13 jovens que eram mantidos em cativeiro no RJ

    Segundo clube, os jovens realizaram testes contra a Covid-19 e já estão acomodados no centro de treinamento Vale das Laranjeiras

    Centro de treinamento do Fluminense, Vale das Laranjeiras
    Centro de treinamento do Fluminense, Vale das Laranjeiras Foto: Ralff Santos/Fluminense F.C./Divulgação

    Lucas Janone, da CNN, no Rio de Janeiro

    O Fluminense decidiu abrigar os 13 menores que vinham sendo mantidos em cárcere privado em um sítio em Duque de Caxias, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro com a promessa que jogariam em grandes clubes de futebol. Os jovens foram liberados em uma operação da Polícia Civil que aconteceu nesta terça-feira (8). 

    De acordo com as investigações, os adolescentes de Alagoas, Paraná, Amazonas e Paraíba, entre 12 a 18 anos, vieram ao Rio de Janeiro com a autorização dos pais, após a promessa de que receberiam treinamento para inserção em grandes clubes do futebol carioca.

    O Fluminense fornecerá abrigo aos menores durante duas semanas. Segundo a assessoria do clube, os jovens realizaram testes contra a Covid-19 e já estão acomodados no centro de treinamento Vale das Laranjeiras. Os meninos vão receber auxílio psicológico e atendimento médico, enquanto o contato com as famílias está sendo feito pelo Conselho Tutelar.

    O clube vai realizar também um teste de futebol aos adolescentes com o intuito de possibilitar a carreia esportiva dos jovens e o sonho de virar jogador profissional. Caso algum deles demonstre um bom desempenho, será convidado para morar no centro de treinamento e treinar com os outros jovens do time. “Os que não passarem na peneira, vão retornar aos seus locais de origem através do Conselho Tutelar”, afirmou a assessoria do Fluminense.

    Suspeito preso

    Jorge Valnei dos Santos foi preso em flagrante pela Polícia Civil, nesta terça-feira (8), acusado de cárcere privado, estelionato e supressão de documentos contra 13 jovens de diversos estados do Brasil. Os jovens ficavam presos no sítio, eram forçados a preparar suas próprias refeições e proibidos de ter contato com qualquer pessoa de fora.

    Segundo a investigação, o acusado seduzia os jovens com a promessa de jogarem em grandes clubes de futebol do Rio de Janeiro para cobrar R$ 500 de cada família.  Após a operação, os jovens foram encaminhados à delegacia da região para prestar depoimentos e, em seguida, direcionados ao centro de treinamento do Fluminense.