Flexibilização no Rio depende da adesão do carioca à vacina, diz secretário
Em entrevista à CNN, Daniel Soranz diz que cerca de 140 mil pessoas precisam se vacinar para cidade atingir meta de 65% da população completamente imunizada
Em entrevista à CNN, o secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, afirmou nesta terça-feira (12) que a flexibilização de medidas contra a Covid-19 na capital fluminense depende da adesão da população à campanha de vacinação.
No Rio, a segunda fase de flexibilização estava prevista para sexta-feira (15). No entanto, a cidade não atingiu a meta de 65% da população completamente imunizada. Sem atingir esse número, as recomendações atuais seguem válidas, de acordo com Soranz. No momento, cerca de 59% dos cariocas estão com o esquema vacinal completo.
“Não sabemos [quando vamos flexibilizar], depende da adesão do carioca à vacinação e das pessoas que estão com vacina atrasada procurarem os postos de saúde para se vacinarem”, disse o secretário. “Não colocamos data específica para essa reabertura, então, estamos estimulando a população a se vacinar o quanto antes.”
Segundo Soranz, aproximadamente 140 mil cariocas precisam se vacinar para que a cidade atinja os 65% completamente imunizados. “Isso deve acontecer entre a próxima sexta-feira até o final de mês de outubro, certamente”, projetou.
A cidade do Rio previa, a partir do dia 15 de outubro, desobrigar o uso de máscaras em locais abertos sem aglomerações, caso 80% dos adultos e 65% da população total da cidade estivessem completamente imunizados.
“Essa primeira etapa prevê a retirada das máscaras em locais abertos e o aumento de eventos em espaços abertos, além da reabertura de festas e casas de shows. A expectativa é que isso aconteça entre o próximo dia 15 e dia 23 de outubro”, reforçou Soranz.
Apesar do atraso na vacinação, o secretário de Saúde reafirmou que tanto Réveillon quanto o Carnaval da cidade devem acontecer sem restrições.
“O que estamos vendo é uma redução gradual dos casos de Covid-19 conforme a vacinação aumenta. A nossa expectativa é que tenhamos toda a população vacinada no final de novembro, quando ficamos com máscara somente em transporte público e em unidades de saúde”, disse.
“Por isso, acreditamos que tanto o Carnaval quanto Réveillon serão possíveis de se fazer sem distanciamento. Até agora, não há nenhuma evidência científica de aumento de número de casos na população vacinada”, completou.