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    Fila de espera por leito de Covid cai no RJ e chega ao menor patamar em 17 dias

    Sistema público de saúde do estado, no entanto, ainda apresenta 90% de ocupação em leitos de terapia intensiva

    Mylena Guedes, da CNN, no Rio de Janeiro*

    Após 17 dias consecutivos com mais de 800 pacientes aguardando simultaneamente por um leito de Covid-19 no estado do Rio de Janeiro, a fila de espera caiu para 749 pessoas na sexta-feira (9). Os dados, disponíveis no Painel Coronavírus Covid-19, da Secretaria de Estado de Saúde, mostram, contudo, que 602 deles aguardam vaga em terapia intensiva.

    O número atual, no entanto, ainda é superior ao registrado diariamente no ano passado, mesmo em maio de 2020, quando foi alcançado o primeiro pico da pandemia.

    O sistema público de saúde do estado apresenta 90% de ocupação em leitos de terapia intensiva. De acordo com a última atualização, pelo menos 22 municípios têm taxas de UTI de ocupação de leitos a partir dos 90%. Deste total, 11 não têm mais vagas. E há ainda duas cidades com ocupação superior a 100%: Itaguaí, na Região Metropolitana, com 140%, e Rio das Ostras, na Região dos Lagos, com 109%.

    Na capital a situação não é diferente. São 1.411 pacientes internados pela doença e outras 93 pessoas na fila de espera. Este é o primeiro fim de semana com medidas flexibilizadas na cidade, após duas semanas, sendo 10 dias de recesso sanitário. Contudo, as restrições para praias, parques e cachoeiras continuam valendo. Assim, cariocas e turistas seguem proibidos de permanecer na areia.

    Na sexta-feira, o boletim epidemiológico divulgado semanalmente pelo município mostrou que a cidade tem seis de suas 33 regiões administrativas com risco muito alto para Covid-19. Esse é o patamar mais alto da escala de três níveis utilizada pela Secretaria Municipal de Saúde. Na semana anterior, era apenas uma. Todas as demais 26 áreas da cidade apresentam risco alto, o segundo da classificação.

    De acordo com a Prefeitura do Rio, a flexibilização iniciada na sexta-feira foi permitida por causa da redução de pacientes que buscaram as redes de urgência e emergência do município com sintomas de Covid-19 nas últimas duas semanas.

    *Sob supervisão de Stéfano Salles

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