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    Falsa médica que atendia pacientes com sintomas de Covid-19 é presa no RJ

    Prefeitura de Duque de Caxias, munícipio onde a mulher atendia, abriu sindicância para apurar o caso e punir responsáveis que tenham participado da farsa

    Leitos de UTI no Hospital Ronaldo Gazzola, na zona norte do Rio de Janeiro, durante pandemia da Covid-19
    Leitos de UTI no Hospital Ronaldo Gazzola, na zona norte do Rio de Janeiro, durante pandemia da Covid-19 Foto: Wilton Júnior/Estadão Conteúdo (10.mar.2021)

    Thayana Araujo, da CNN, no Rio de Janeiro

    Responsável por medicar em média 130 pessoas por dia, uma farmacêutica que se passava por médica foi presa em um posto de saúde de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.  De acordo com a Polícia Civil, a mulher atendeu vários pacientes, alguns com sintomas da Covid-19, como tosse, dor de cabeça e baixa saturação. 

    Os investigadores verificaram que a farmacêutica usava o carimbo e a assinatura de uma médica, cujo nome não foi divulgado.

    Na delegacia, a mulher admitiu aos policiais ter cometido o crime, afirmando que chegava a atender muitos doentes por plantão. No posto de saúde onde ela atuava foram apreendidos diversos Boletins de Atendimento Médico (BAMs) falsamente assinados. 

    De acordo com o delegado Willians Batista, responsável pela investigação, a mulher é estudante de Medicina, mas trabalhava indevidamente como médica na unidade desde fevereiro.

    Antes, ela havia atuado da mesma forma no Hospital Moarcyr do Carmo, também em Caxias, uma das unidades referências no estado do Rio de Janeiro. 

    Em nota, a Prefeitura de Duque de Caxias, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, esclarece que foi notificada sobre a ocorrência e que, imediatamente, determinou que seja aberta uma sindicância administrativa para apuração dos fatos e responsabilização dos envolvidos.

    A prefeitura de Duque de Caxias informou que não admite nenhum tipo de comportamento irregular dos funcionários e ressalta que, caso sejam confirmadas as acusações, todas as providências necessárias serão tomadas e os responsáveis serão punidos administrativa e judicialmente pelos seus atos.