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    Exército libera militares aquartelados após furto de metralhadoras

    Logo após o caso vir à tona, 480 militares chegaram a ser aquartelados; 21 metralhadoras foram levadas do quartel do Exército em Barueri, na Grande São Paulo

    Jussara Soaresda CNN , Brasília

    O Comando Militar do Sudeste liberou nesta terça-feira (24) os cerca de 40 militares que estavam aquartelados desde o furto de 21 metralhadoras em Barueri, na Grande São Paulo.

    De acordo com o Comando Militar, a liberação acontece após avanço nas investigações. Logo depois do caso vir à tona, 480 militares foram aquartelados. Depois, esse número caiu para 160. No fim de semana, reduziu para 50 e, depois, 40. Agora, todos foram liberados.

    “Todos os militares da Organização Militar cumprem o expediente normalmente”, informou o Exército.

    O Comando Militar do Sudeste faz dois tipos de apurações sobre o desparecimento das armas: um é o Inquérito Policial Militar (IPM), e outro é um procedimento administrativo.

    Segundo informações do Exército, as possíveis contravenções no âmbito criminal são: furto, peculato, receptação, desaparecimento, consunção ou extravio. Cabe ao Ministério Público Militar apresentar a denúncia.

    Como mostrou a CNN, a expectativa do Exército é concluir a investigação criminal em menos de um mês. O IPM deve pedir a quebra de sigilo e a prisão de militares suspeitos de participação do furto das armas. Das 21 metralhadoras furtadas, 17 já foram localizadas.

    Ao menos três militares são investigados por terem participado do furto. O grupo, no entanto, pode ser ainda maior, segundo oficiais que acompanham o caso.

    No âmbito do procedimento administrativo que investiga 20 militares, podem ser anunciadas nesta semana as prisões disciplinares de integrantes do quartel que teriam sido negligentes na gerência, fiscalização e controle de armamento.

    Veja: 20 militares podem ser presos por furto de armas


    Neste caso, os envolvidos podem ser penalizados com advertência, impedimento disciplinar, detenção ou prisão disciplinar de até 30 dias. As detenções disciplinares não necessitam de autorização da Justiça Militar.

    Vale ressaltar que um procedimento administrativo não vincula diretamente os militares ao crime. Eles podem ser punidos, por exemplo, por não ter feito a contagem das armas ou ter permitido a entrada de pessoas não autorizadas em locais restritos.

    O Comando Militar do Sudeste também está revendo todos os procedimentos de controle do Arsenal de Guerra por meio de auditorias externas.

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