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    São Paulo volta para a fase vermelha; veja o que muda

    Até este domingo (3), o atendimento presencial está proibido em lojas, concessionárias, escritórios, bares, restaurantes, academias e salões de beleza

    Mariangela Castro, da CNN, em São Paulo

    O estado de São Paulo retorna nesta sexta-feira (1) às fortes restrições da fase vermelha em todas as unidades federativas. Durante os dias 1, 2 e 3 de janeiro, apenas serviços essenciais poderão funcionar. 

    A fase é a mais rígida do plano de cinco fases elaborado pela gestão do governador João Dória (PSDB). A medida também havia sido implantada entre os dias 25 e 27 de dezembro de 2020. 

    Até este domingo (3), o atendimento presencial está proibido em shoppings, lojas, concessionárias, escritórios, bares, restaurantes, academias, salões de beleza e estabelecimentos de eventos culturais. 

    Todos os parques do estado também ficam fechados. Farmácias, mercados, padarias, postos de combustíveis, lavanderias e serviços de hotelaria estão liberados.

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    A partir da segunda-feira (4), o estado retorna para a fase amarela, a terceira do Plano SP. Com exceção da região de Presidente Prudente, na qual de forma extraordinária os 45 municípios seguem na fase vermelha até a próxima reclassificação. 

    A taxa de ocupação de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) para Covid-19 na região de Prudente está em 79,5%. Já para leitos de enfermaria, a ocupação é de 64%.    

    Nesta sexta-feira (31), o Governo de São Paulo também prorrogou a quarentena até o dia 7 de fevereiro de 2021. Segundo o Diário Oficial do Estado, a medida tem como objetivo “conter a disseminação da Covid-19 e garantir o funcionamento dos serviços de saúde”.   

    No entanto, a decisão não surpreende. Desde março, o governador João Doria (PSDB) tem prorrogado a quarentena de forma contínua, mesmo com as mudanças do Plano São Paulo. 

    Em dezembro de 2020, o número de casos aumentou 68%, e o de mortes em 57% em relação a novembro, de acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde. 

    O estado é a quinta região do mundo com mais casos da doença, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins, e a primeira do Brasil. Até manhã desta sexta-feira (1), o estado já teve 1.462.297 casos registrados e 46.717 mortes pelo coronavírus.  

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