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    Escolas particulares do Rio de Janeiro são denunciadas por falhas em protocolos

    Falhas vão desde casos de Covid-19 sem a suspensão das aulas presenciais até a falta de testes e materiais de proteção individual

    Pauline Almeida, , da CNN, no Rio de Janeiro

     

    Trinta e cinco escolas particulares do Rio de Janeiro foram denunciadas pelo Sindicato dos Professores do Município (Sinpro-Rio) por descumprimento das “normas de segurança e protocolos sanitários para proteção contra o coronavírus”.

    A entidade que representa os trabalhadores enviou ofícios, nessa sexta-feira (23), ao Ministério Público, Vigilância Sanitária e Secretaria Estadual de Educação.

    O Sinpro publicou uma lista com falhas supostamente registradas nas escolas, que vão desde casos de Covid-19 sem a suspensão das aulas presenciais até a falta de testes e materiais de proteção individual. Outros problemas apontados são a volta ao trabalho de professores dos grupos de risco, espaços sem álcool em gel, salas sem ventilação e alunos sem máscara. 

    Uma das principais demandas da categoria é a testagem de todos os profissionais que retomaram as atividades. Segundo o sindicato, um mandado de segurança obtido no Tribunal Regional do Trabalho garante os exames.

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    Diante das reclamações recebidas, o Sinpro decidiu acionar as autoridades e cobrar providências, como maior fiscalização. Os colégios foram questionados pelo sindicato e, até a sexta-feira (23), 16 haviam encaminhado respostas, todos defendendo que seguem rigorosamente os protocolos de segurança. 

    As cerca de 2.400 escolas particulares do município do Rio de Janeiro já podem receber alunos desde 1º de outubro, após decisão do Tribunal de Justiça. A maior parte delas completou três semanas de volta às aulas. 

    A Secretaria Estadual de Educação informou que recebeu o Sinpro para uma audiência na última quinta-feira (22) e que vai acionar a pasta da Saúde para um diálogo com a Vigilância Sanitária do município sobre o controle das regras sanitárias. 

    A reportagem da CNN Brasil aguarda um retorno da Vigilância e tentou contato com o Sindicato dos Estabelecimentos de Educação Básica (Sinepe), que representa as escolas, sem sucesso.

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