Entenda a operação que prendeu Rogério de Andrade, maior bicheiro do RJ
Mandado de prisão contra Gilmar Eneas Lisboa, outro bicheiro, também foi cumprida nesta terça-feira (29)
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Rogério de Andrade chega à Cidade da Polícia, no Rio de Janeiro, após prisão • CNN
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Contraventor Rogério de Andrade, preso na manhã desta terça (29) • Reprodução/redes sociais
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Rogério de Andrade chega à Cidade da Polícia, no Rio de Janeiro, após prisão. • CNN
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Rogério de Andrade chega à Cidade da Polícia, no Rio de Janeiro, após prisão. • CNN
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Rogério de Andrade chega à Cidade da Polícia, no Rio de Janeiro, após prisão. • CNN
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Sobrinho de um dos nomes mais conhecidos da contravenção carioca, Rogério de Andrade assumiu os negócios da família após a morte de Castor de Andrade, em 1997. • Reprodução
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Sobrinho de um dos nomes mais conhecidos da contravenção carioca, Rogério de Andrade assumiu os negócios da família após a morte de Castor de Andrade, em 1997. • Reprodução
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Sobrinho de um dos nomes mais conhecidos da contravenção carioca, Rogério de Andrade assumiu os negócios da família após a morte de Castor de Andrade, em 1997. • Reprodução
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Sobrinho de um dos nomes mais conhecidos da contravenção carioca, Rogério de Andrade assumiu os negócios da família após a morte de Castor de Andrade, em 1997. • Reprodução
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Sobrinho de um dos nomes mais conhecidos da contravenção carioca, Rogério de Andrade assumiu os negócios da família após a morte de Castor de Andrade, em 1997. • Reprodução
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Sobrinho de um dos nomes mais conhecidos da contravenção carioca, Rogério de Andrade assumiu os negócios da família após a morte de Castor de Andrade, em 1997. • Reprodução
Rogério de Andrade, maior bicheiro do Rio, foi preso na manhã desta terça-feira (29) em sua residência na Barra da Tijuca. A ação foi conduzida pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência.
Também foi cumprido mandado de prisão contra Gilmar Eneas Lisboa. A defesa de nenhum dos dois foi localizada.
O GAECO/MPRJ denunciou ambos à Justiça pelo homicídio qualificado de Fernando de Miranda Iggnácio, ocorrido em novembro de 2020, no estacionamento de um heliporto no Recreio dos Bandeirantes. Segundo as investigações, Andrade seria o mandante do crime.
Entenda a operação
Os mandados da operação “Último Ato” foram expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Criminal do Tribunal do Júri e são cumpridos na Barra da Tijuca e em Duque de Caxias.
Fernando de Miranda Iggnácio e Rogério de Andrade são, respectivamente, genro e sobrinho do falecido Castor de Andrade, um dos mais famosos contraventores da história do Rio.
Andrade assumiu o controle do jogo após a morte do tio, em 1997. À época, o filho de Castor, Paulinho, era apontado como sucessor natural, mas ele foi assassinado cerca de um ano depois. Andrade chegou a responder como mandante do crime, mas foi absolvido.
Investigação
Andrade já tinha sido denunciado pela morte de Iggnácio em março de 2021. No entanto, em fevereiro de 2022, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu trancar a ação penal contra o contraventor, alegando falta de provas.
Por meio de novo Procedimento Investigatório Criminal (PIC), o MP afirma que identificou não apenas sucessivas execuções protagonizadas pela disputa entre os contraventores Iggnácio e Andrade, mas também a participação de outra pessoa no homicídio.
Segundo a nova denúncia do Gaeco, Lisboa foi o responsável por monitorar a vítima até o momento do crime.
Relembre o crime
O contraventor Fernando Miranda Iggnácio foi morto a tiros de fuzil no dia 10 de novembro de 2020. Ele foi alvejado após desembarcar de um helicóptero em um heliponto no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste da cidade.
Segundo informado pela polícia à época, por volta das 13h15 Iggnácio chegou na aeronave, vindo de Angra dos Reis, no sul fluminense. O aparelho aterrissou no heliponto da empresa Heli-Rio, na Avenida das Américas. Quando caminhava para embarcar em um carro, foi atingido pelos tiros.