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    Em videoconferência, Bolsonaro volta a defender isolamento vertical

    Empresários pedem o retorno das atividades econômicas, impactadas pela pandemia da Covid-19

    O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a defender, nesta quinta-feira (14), a adoção de um isolamento vertical – apenas para pessoas consideradas de grupos de risco, como idosos e portadores de comorbidades – em meio à pandemia.

    Durante uma videoconferência com o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, e outros empresários, além do ministro da Economia, Paulo Guedes, Bolsonaro ouviu pedidos de retorno das atividades econômicas, impactadas pela pandemia da Covid-19.

    “Pelo governo federal, no que depender de nós, estava tudo aberto, no isolamento vertical, e ponto final”, disse Bolsonaro. 

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    Os empresários pediram ao Ministério da Economia planos específicos para auxiliar os setores mais afetados pela crise.

    Bolsonaro reforçou que, se dependesse dele, “quase nada” teria sido fechado. Ele também criticou governadores e prefeitos pelas decisões de fechamento e paralisação de atividades econômicas.

    “Os governadores, cada um assumiu a sua responsabilidade, e houve uma concorrência entre muitos para ver quem fechava mais, quem defendia mais a vida do seu eleitor, do seu cidadão, do seu Estado em relação aos outros”, disse ele.

    Após a videconferência, Bolsonaro escreveu em sua conta no Twitter que “o cenário é preocupante”. “Uma economia devastada afetará diretamente na saúde. Se verdadeiramente prezamos pela vida e bem estar, devemos evitar um desastre ainda maior que o vírus.”

    Nesta manhã, na saída do Palácio da Alvorada, o presidente afirmou que as medidas restritivas impostas por diversos estados pioram a crise no país e que “vai faltar dinheiro para pagar servidor público”.

    “Ainda tem servidor achando que há possibilidade de ter aumento nesse ano ou ano que vem. Não tem cabimento. O Brasil está quebrando”, declarou o presidente em entrevista coletiva, acrescentando que a economia não se recuperará depois.

    (Com Estadão Conteúdo)

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