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    Educar em casa é válido na crise, mas não substitui escola, diz sindicato

    O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo (Sieeesp), Benjamin Ribeiro, falou sobre educação em tempos de pandemia

    Da CNN, em São Paulo

    O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo (Sieeesp), Benjamin Ribeiro, afirmou à CNN nesta sexta-feira (3) que a educação remota é uma alternativa válida neste momento de pandemia do novo coronavírus, mas que a escola presencial é muito importante para a socialização de crianças.

    “Nesse momento, sim, [é válida a educação em casa] e as escolas estão preparadas para fazer esse trabalho online com as crianças. O momento exige algumas coisas, como essa educação em casa. Hoje é bastante necessária, e os pais precisam entender e até devem ajudar as crianças”, disse Ribeiro.

    Em dias sem crise, o que vale é aula presencial, defendeu o presidente do sindicato.

    “Eu não acredito nesse tipo de educação, até porque a escola é um fator de sociabilização para a criança. Se ela for criada reclusa em casa com um professor educando, vai ter bastante problema no futuro, então não acredito”, justifica.

    Ele frisa que a educação remota deve ser recomendada para alunos mais velhos. “A educação à distância é válida para o aluno a partir do ensino médio, até para desenvolver suas habilidades, mas a criança precisa dessa sociabilização”, defende.

    No entanto, o presidente do Sieeesp diz que o método não pode virar regra porque, para ele, não seria efetivo no país.

    “Nesse momento vivemos algo atípico, é necessário que a gente incentive a educação em casa. Mas usar isso como rotina, na minha opinião, não vai funcionar no Brasil”, declara. “A escola é insubstituível.”

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