Edifício Joelma: veja imagens atuais do interior do prédio em São Paulo
Local foi atingido por um grande incêndio no dia 1º de fevereiro de 1974; 181 pessoas morreram
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1 de 11Visão interna do Edifício Praça da Bandeira, antigo Edifício Joelma, em São Paulo
Crédito: Reprodução/C2+ Negócios Imobiliários -
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3 de 11Visão interna do Edifício Praça da Bandeira, antigo Edifício Joelma, em São Paulo
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4 de 11Vista da janela do Edifício Praça da Bandeira, antigo Edifício Joelma, em São Paulo
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7 de 11Vista da janela do Edifício Praça da Bandeira, antigo Edifício Joelma, em São Paulo
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11 de 11Visão interna do Edifício Praça da Bandeira, antigo Edifício Joelma, em São Paulo
Crédito: Reprodução/C2+ Negócios Imobiliários
Um grande incêndio deixou 181 pessoas mortas e mais de 300 pessoas feridas no Edifício Joelma, na região central de São Paulo, no dia 1º de fevereiro de 1974. A tragédia marcou a história da cidade e do país e até hoje é um dos maiores incêndios já registrados no Brasil.
Após a tragédia, o prédio passou por um serviço de recuperação e até hoje está em funcionamento. Porém, anos depois da ocorrência, teve seu nome alterado, passando a se chamar Edifício Praça da Bandeira.
O Joelma foi inaugurado em 1971 –três anos antes do incêndio– e possui duas torres de 25 andares, sendo uma com vista para a avenida Nove de Julho e outra para a rua Santo Antônio. Entre elas há uma escada central.
O Edifício Praça da Bandeira é um prédio comercial e já foi utilizado nos últimos anos como diretório de partidos políticos.
Um anúncio de uma imobiliária na internet oferece uma sala comercial no Joelma para locação. O espaço tem 262 metros quadrados de área útil, o equivalente a meia laje do andar, tem quatro banheiros e está em um “andar alto” –o pavimento exato não foi informado. O locatário também terá direito a 25 vagas de garagem.
A taxa cobrada pelo aluguel é de R$ 7.500 mais R$ 4.924 de condomínio, totalizando um valor mensal de R$ 12.424. O IPTU, segundo informa o anúncio, é de R$ 1.300.
“É preciso de uma modernização, mas o proprietário estuda negociação para poder realizá-las de acordo com as necessidades do inquilino”, diz o anúncio.
Relembre o caso
Segundo as investigações, o fogo teve início no 12º andar, ocupado pelo Banco Crefisul, e foi causado por um curto-circuito no sistema de refrigeração.
O vento e a falta de segurança do prédio logo fizeram as chamas se alastrarem, levando à morte centenas de pessoas. O número de óbitos registrados variou ao longo dos anos, mas pesquisa feita pelo jornalista e escritor Adriano Dolph, autor do livro Fevereiro em Chamas, documenta que 181 pessoas morreram no incêndio.
Na época, as emissoras de televisão mostravam imagens dramáticas de pessoas nos andares mais altos esperando pelo resgate. Algumas chegaram a se jogar do prédio.
As escadas magirus do Corpo de Bombeiros só chegavam até o 14º andar. Algumas poucas pessoas foram resgatadas de helicóptero.
Dois anos antes, outro grande incêndio atingiu o Edifício Andraus, também na região central de São Paulo. A ocorrência deixou 16 pessoas mortas e um número entre 300 e 400 pessoas feridas.
(Publicado por Fábio Munhoz. Com informações da Agência Brasil)
