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    É preciso continuar a usar máscara e evitar aglomeração, diz infectologista

    Ho Yeh Li afirma que os impactos das festas de fim de ano devem ser sentidos daqui a duas semanas, e alerta para a manutenção das medidas de proteção

    Produzido por Juliana Alvesda CNN , em São Paulo

    Com o afrouxamento de algumas medidas de proteção e a disseminação da variante Ômicron pelo mundo, a infectologista do Hospital das Clínicas de São Paulo Ho Yeh Li afirmou, em entrevista à CNN neste sábado (1), que é preciso continuar com os cuidados recomendados contra a Covid-19.

    “Continuem evitando aglomeração, especialmente em ambientes fechados e se tiver qualquer sintoma respiratório. Não ignorem sintomas de coriza e de dor de garganta”, disse a médica.

    “Também é preciso incluir medidas de higiene, como higienização das mãos, evitar coçar o nariz e os olhos”, acrescentou.

    Devido aos receios em razão de um novo surto de casos de coronavírus com a nova variante, diversas cidades não realizaram festas de Réveillon este ano. No entanto, Li disse que as aglomerações de festas em ambientes fechados e o relaxamento da população devem resultar em mais infecções.

    “Provavelmente daqui a 10 dias ou duas semanas vamos começar a sentir o impacto em pessoas que não tomaram o reforço de vacinação e se aglomeraram”, afirmou.

    A médica ainda pediu para as pessoas completarem a imunização, ressaltando que apenas uma dose da vacina não é necessária para garantir uma proteção adequada, e discorreu sobre a importância de doses de reforço.

    “Nossa primeira preocupação é saber o que aconteceu com as doses de reforço, que as pessoas deveriam ter tomado. Sabemos que para combater a Ômicron, precisamos dessas doses. Mas infelizmente, a nível nacional, essa cobertura está muito baixa”, disse.

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