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    Drogas e crimes ambientais ameaçam povos indígenas da Amazônia, diz relatório da ONU

    Documento também aponta danos ambientais em oito países da região

    Gabriel Garciada CNN

    Brasília

    Considerada uma das sete maravilhas naturais do mundo, a Amazônia enfrenta uma crise crescente devido ao aumento da produção de drogas, tráfico e crimes que não apenas ameaçam a biodiversidade da região, mas também impactam as comunidades indígenas e minorias étnicas. É o que aponta o Relatório Mundial de Drogas de 2023 da Organização das Nações Unidas.

    A definição de Amazônia, segundo o estudo, inclui, além do Brasil, o Peru, a Colômbia, o Equador, a Bolívia, a Venezuela, a Guiana e o Suriname.

    Conforme o documento, a abundância de recursos naturais na região tem sido explorada por redes criminosas para o cultivo e tráfico de drogas.

    “A presença limitada do Estado, juntamente com a persistente corrupção, criou um ambiente propício para essas atividades ilegais. A informalidade, a desigualdade e o desemprego têm sido catalisadores adicionais para o crescimento desenfreado do comércio ilegal de drogas na região”, disse o relatório.

    O texto também concluiu que diversos crimes contra a comunidade indígena são contidos na região.

    “Essas redes criminosas organizadas não estão apenas acelerando o desmatamento, mas comentando crimes, que vão desde crimes fiscais e financeiros até homicídios, agressões, violência sexual e exploração de trabalhadores e menores”.

    Ainda de acordo com o relatório, os povos indígenas são afetados “de forma descomunal, pois sofrem deslocamento forçado, envenenamento por mercúrio e outros impactos relacionados à saúde, além de maior exposição à violência”.

    A ONU também destacou a prática e outras atividades ilegais que contribuem para o desmatamento, entre elas estão: grilagem de terras, a extração ilegal de madeira, a mineração ilegal, o tráfico de animais silvestres.