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    Dr. Jairinho vira réu acusado de torturar filha de ex-namorada

    Vereador responderá também por agredir e torturar a filha de uma ex-namorada quando a criança tinha entre 3 e 5 anos, entre 2010 e 2013

    Isabelle Resende, da CNN, no Rio de Janeiro

    A Justiça do Rio de Janeiro aceitou nesta segunda-feira (3) a denúncia do Ministério Público Estadual fluminense e tornou réu o vereador Jairo Souza Santos Junior, o Dr. Jairinho, por crimes de tortura.

    Agora, Jairinho –  que também foi indicado hoje pela Polícia Civil pela morte do menino Henry Borel, de 4 anos –  responderá por agredir e torturar a filha de uma ex-namorada, quando a criança tinha entre 3 e 5 anos. O crime aconteceu entre o final de 2010 e início de 2013. 

    A investigação desse caso foi conduzida pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) do Rio de Janeiro, após denúncia da mãe da menina, uma cabeleireira de 31 anos. 

    Em depoimento à Polícia Civil, a mulher contou aos investigadores que, após o envolvimento de Jairinho com a morte de Henry vir a público, a filha, hoje com 13 anos, a procurou e contou todos as agressões que sofreu quando Jairinho namorava com a cabeleireira.  

    O delegado responsável pelo caso, Adriano França, havia pedido à Justiça a conversão da prisão temporária do vereador em preventiva, mas a juíza Luciana Mocco Moreira Lima negou a solicitação. A magistrada, porém, proibiu Jairinho de manter qualquer tipo de contato com a vítima e seus familiares, em especial, os parentes que são testemunhas do caso. 

    Jairinho está preso atualmente por suspeita de atrapalhar as investigações que apuram a morte do menino Henry Borel, de 4 anos. O vereador está detido no presídio Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8.

    Nesta segunda-feira, quando Henry completaria 5 anos, a Polícia Civil indiciou Jairinho e a mãe do menino, Monique Medeiros, por homicídio duplamente qualificado por emprego de tortura e incapacidade de defesa. 

    O delegado responsável pela investigação, Henrique Damasceno, também pediu à Justiça a conversão da prisão temporária em preventiva.

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