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    SP libera bares e restaurantes na capital; previsão é de reabertura dia 6

    Governo anuncia que restrições continuam no estado até o dia 14; São Paulo e parte da região metropolitana, no entanto, passaram para a fase 3 (amarela)

    Murillo Ferrari, da CNN, em São Paulo

    O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (26) a renovação pelo 6º período da quarentena contra o novo coronavírus, com duração entre 29 de junho e 14 de julho. A administração estadual, no entanto, também informou que a capital paulista e parte da região metropolitana passarão para a fase 3 (amarela) do plano de reabertura da economia do estado.

    Isso significa que, nestas regiões, bares, restaurantes e salões de beleza vão receber autorização para voltar a funcionar, com restrições. O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), informou que o município aguardará mais uma semana antes de permitir que esses setores retomem suas atividades.

    “O Centro de Contigência fez uma solicitação à prefeitura para aguardar mais uma semana de confirmação da fase 3. O município vai acatar e, durante a semana que entra, vai dialogar com os setores que agora podem voltar a funcionar”, afirmou Covas.

    De acordo com o prefeito, se na próxima sexta-feira (3) os dados permanecerem iguais, restaurantes, bares e salões de beleza poderão reabrir na segunda-feira (6). Além disso, nesse cenário, os setores que já estavam em funcionamento – shopping centers, comércio e serviços – poderão ampliar seus horários de funcionamento.

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    A secretária estadual de desenvolvimento econômico, Patricia Ellen, informou que quando forem autorizados a funcionar, bares, restaurantes e salões de beleza poderão abrir durante 6 horas diárias e com 40% de capacidade, desde que aplicados os protocolos de higiene e distanciamento.

    Estes estabelcimentos estão proibidos de funcionar com atendimento presencial na cidade de São Paulo desde o dia 24 de março, no início da quarentena contra a Covid-19, totalizando até o momento 94 dias parcialmente fechados.

    “Na classificação atual, temos a melhoria refletida nos números da região metropolitana e na capital”,  disse Ellen. “Por outro lado, temos regiões do interior passando para fase de alerta máximo.”

    As duas áreas da região metropolitana que passaram para a fase 3 são a Sudeste (Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, SBC e São Caetano) e Sudoestes (Cotia, Embu, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista).

    Atualização do plano de reabertura da economia em SP em 26/6
    Atualização do plano de reabertura da economia em SP; capital e parte da região metropolitana passaram para fase 3
    Foto: Reprodução/ Governo de São Paulo

    Voltaram para a fase 1 (vermelha) – a de maiores restrições – Franca, Ribeirão Preto, Araçatuba, Presidente Prudente, Marília, Bauru, Sorocaba, Registro e Piracicaba. As demais regiões ficam na fase 2 (laranja).

    O coordenador do Centro de Contingência da Covid-19 no estado de São Paulo, Carlos Carvalho, destacou que mesmo nas regiões que progrediram no plano de reabertura os gestores municipais devem ficar atentos aos números.

    “Em alguns municípios isolados que, eventualmente, possam ter indicativos que a evolução, apesar de estar em uma região adequada, podem estar destoando [cabe ao] prefeito olhar com cuidado, pois tem a possibilidade da decisão. Cabe a ele tomar as devidas providências dentro da sua cidade.”

    Fechamento do hospital do Pacaembu

    Covas informou também que a prefeitura vai fechar na segunda-feira (29) o hospital de campanha do Pacaembu, construído no estádio para atender pacientes de Covid-19 durante o período de pandemia.

    Segundo o prefeito, os 1.984 leitos que foram criados na cidade para o atendimento durante a pandemia estão com ocupação abaixo de 50% nos últimos dez dias.

    “É por isso que a prefeitura entende que chegou o momento de começar a fechar esses leitos, e vamos fechar na segunda-feira o hospital municipal de campanha do Pacaembu. Lá, temos 200 leitos, 16 de estabilização e 184 de baixa complexidade”, disse.