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    Diretores da Prevent Senior negam irregularidades em depoimento à polícia

    Executivos foram ouvidos por duas horas no DHPP, no Centro de São Paulo, como testemunhas

    Fachada de hospital da Prevent Senior, que é alvo de investigação
    Fachada de hospital da Prevent Senior, que é alvo de investigação Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo

    Anne Barbosada CNN São Paulo

    Em depoimentos dados à polícia nesta terça-feira (23), em São Paulo, os diretores da Prevent Senior Roberto Sá e Cleber Rocha negaram que a operadora tenha cometido irregularidades no tratamento de pacientes com Covid-19.

    A informação foi dada pelo promotor Everton Zanella, que comanda a força-tarefa criada pelo Ministério Publico para investigar a Prevent Senior durante a pandemia e também a aplicação de medicamentos do chamado “kit Covid”, comprovados ineficazes no tratamento contra a doença.

    Os diretores foram ouvidos por duas no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Centro de São Paulo, como testemunhas.

    “Os dois negam qualquer tipo de irregularidade, afirmam que os médicos tinham autonomia para prescrições e de uma forma geral defendem a conduta da Prevent Senior”, disse o promotor.

    De acordo com Zanella, mais de 40 pessoas já prestaram depoimento desde o dia 6 de outubro.

    As oitivas, que devem durar até o fim do ano, ocorrem em parceria com a força-tarefa criminal do Ministério Público, que também investiga a operadora de saúde para saber se houve crime de homicídio por parte de diretores e médicos da Prevent.

    A conclusão da perícia do Ministério Público deve ocorrer somente no ano que vem.

    Estão previstos para a quarta-feira (24) os depoimentos dos médicos Walter Corrêa, George Joppert e Andressa Hernandes, que denunciaram a operadora.

    Na quinta (25), devem falar aos policiais e promotores os diretores da Prevent Senior Fernando Oikawa e Rafael Souza.