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    Dia Internacional da Mulher tem críticas a Bolsonaro e homenagens a Marielle

    Diversas cidades do país tiveram as tradicionais marchas pedindo igualdade de direitos entre homens e mulheres

    Participante de ato pelo Dia Internacional da Mulher em São Paulo
    Participante de ato pelo Dia Internacional da Mulher em São Paulo Foto: Amanda Perobelli/Reuters

     

    Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, diversas cidades do país tiveram as tradicionais marchas pedindo igualdade de direitos entre homens e mulheres. Neste ano, os atos também foram marcados por críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e por homenagens à vereadora carioca Marielle Franco, cujo assassinato completa dois anos no dia 14.

    Nem mesmo a forte chuva na capital paulista, no meio da tarde, espantou a concentração de mulheres, no ato chamado 8M, pelo Dia Internacional da Mulher. As paulistanas foram às ruas contra o feminicídio e contra a aprovação das reformas da previdência estadual e federal.

    Mulher protesta contra Bolsonaro em ato pelo Dia Internacional da Mulher
    Mulher protesta contra Bolsonaro durante ato pelo Dia Internacional da Mulher em São Paulo
    Foto: Amanda Perobelli/Reuters

     

    Elas se concentraram no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, e entoaram músicas de protesto como “Nenhuma mulher a menos, não à impunidade”. As participantes do ato caminharam pela Avenida Paulista, descendo a Rua Augusta até chegar à Praça Roosevelt, no centro da capital.

    Participante de ato pelo Dia Internacional da Mulher em São Paulo
    Participante de ato pelo Dia Internacional da Mulher em São Paulo
    Foto: Amanda Perobelli/Reuters

     

    Em Brasília, a marcha começou no Parque da Cidade, às 9h, e seguiu pelo eixo Monumental (uma das principais vias do centro de Brasília) até a Torre de TV. A chuva, que foi frequente na capital nos últimos dias, deu uma trégua neste domingo para as mais de 5.000 pessoas, de acordo com entidades organizadoras do evento. A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal não divulgou estimativa de público.

    A marcha foi organizada por um grupo de entidades da sociedade civil e partidos políticos. A manifestação fez críticas à violência contra a mulher, ao machismo e ao racismo. Também houve espaço para o combate à abordagem invasiva e, muitas vezes, agressiva dos homens às mulheres, tanto na rua como dentro de casa, através de cartazes e camisas com a frase “não é não”.

    Com informações da Agência Brasil