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    ‘Desfile de Carnaval sem público é inimaginável’, diz subsecretário do RJ

    Rodrigo Castro afirmou que adiamento da festa ainda não foi discutido com as escolas de samba

    Subsecretário de Eventos do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Rodrigo Castro falou à CNN, nesta quarta-feira (15), sobre a possibilidade de mudanças no tradicional Réveillon em Copacabana e que o carnaval de 2021 seja adiado por causa da pandemia da Covid-19.

    “Acredito que, sem a autorização legal dos órgãos de saúde e o trabalho integrado deles com os órgãos de segurança, a gente não se sinta ainda em uma posição confortável até muito em respeito às vidas que perdemos dessa pandemia”, explicou, acrescentando que todos terão que se adaptar à nova realidade.

    Ele também disse encarar “muito de frente” a possibilidade de que a comemoração do Ano-novo seja feita sem aglomeração. 

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    Em relação às escolas de samba, Castro afirmou que o governo está acompanhando a situação de perto em parceria com a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio (Liesa), mas que o adiamento do Carnaval ainda não foi discutido.

    “Precisamos pensar esse evento junto com as escolas, que são, afinal de contas, as grandes realizadoras desse espetáculo”, afirmou. “Jogos de futebol e eventos automobilísticos podem acontecer sem público, mas que é inimaginável que um desfile de escola de samba aconteça assim”, concluiu.

    Apesar desse posicionamento, ele acrescentou que é preciso ponderar todos os aspectos da produção da festa para não colocar em risco os profissionais de grupos de risco, além de mencionar dificuldades que os trabalhadores desse setor estão enfrentando na pandemia.

    “Esse calendário de trabalho nos barracões está muito atrasado, alguns profissionais estão passando uma necessidade muito porque estão sem trabalhar. Então, hoje, a realidade do Carnaval é muito dura, mas temos que enfrentá-la de maneira responsável para que a gente possa movimentar isso”, concluiu.

    Na terça-feira (14), a Liesa decidiu que irá aguardar até setembro para decidir entre a realização e o cancelamento dos desfiles do evento. Além disso, pelo menos seis das 12 escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro já defendiam que o carnaval só deveria ser realizado após o desenvolvimento de uma vacina.

    (Edição: Leonardo Lellis)

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