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    Derrite diz que câmeras corporais inibem atuação da PM e que não houve “excessos” nas operações em SP

    Secretário apresentou dados durante comissão na Assembleia Legislativa de São Paulo

    Bianca Camargoda CNN , São Paulo

    O secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que o uso de câmeras corporais inibe a atividade policial, durante comissão na Assembleia Legislativa de São Paulo, nesta quarta-feira (6).

    “A utilização das câmeras reduziu todos os números: prisões, apreensões de armas, abordagens. Reduziu uma série de coisas que nos leva a crer que inibiu a atividade policial”, diz Derrite.

    O secretário ainda disse que não houve “nenhum excesso” dos policiais militares durante as operações realizadas na Baixada Santista.

    “Nenhum órgão correcional das polícias recebeu qualquer denúncia, informação ou relato oficial de que houve abuso de autoridade das forças policiais. Caso isso aconteça, com absoluta certeza isso será investigado (..) A gente não pode, a partir de relato informal, instalar procedimento (…) Por isso, não reconheço nenhum excesso, até que isso chegue oficialmente para as forças policiais”, afirmou.

    Derrite enfatizou que “quando se aumenta a produtividade policial, é lógico e natural que infelizmente os confrontos aconteçam”.

    O secretário afirmou que em detrimento ao investimento de câmera corporal, teve o investimento de tornozeleiras eletrônicas para monitorar criminosos e que o resultado foi mais efetivo.

    “Prefiro monitorar o criminoso, é mais barato. Inclusive, chegando ao preço de quase um terço uma tornozeleira eletrônica em detrimento da câmera corporal”, afirmou o secretário.

    Durante a comissão, Derrite também abordou os estudos feitos anteriormente que apontam queda na morte de policiais após a instalação de câmeras nas fardas, por serem realizados na época da pandemia.

    “Não é que reduziu o indicador criminal, reduziu a movimentação global, as pessoas deixaram de ir ao trabalho, fizeram home-office (…) então é outro ponto que questiono, se não seria justo outro estudo científico de período que não fosse pandêmico”, declarou.

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