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    Vice-governador diz que SP precisa da verba federal para enfrentar a pandemia

    Rodrigo Garcia (DEM) afirma que quarentena foi necessária para São Paulo preparar seu sistema de saúde

    Da CNN, em São Paulo

    O vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (DEM), afirmou nesta quarta-feira (22) para a CNN que o estado depende do repasse federal para enfrentar a crise do novo coronavírus. 

    “A nossa expectativa é que o Senado, com toda autonomia do Congresso Nacional, encontre um critério objetivo para repor o ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] dos estados e o ISS [Imposto Sobre Serviços] dos municípios para que possamos ter recursos necessários para o enfrentamento dessa pandemia”, afirmou.

    Questionado sobre a flexibilização da quarentena em São Paulo, Garcia disse que o governo do estado não aceitará “nenhum tipo de pressão que vá contra aquilo que indica a ciência e a boa prática da medicina”.

    “Existe a sensação por parte de alguns prefeitos e até de parte da sociedade que a epidemia não chegou no interior e, portanto, comércio e serviços deveriam abrir. Nós estamos mostrando que a epidemia tem uma evolução própria e que o vírus circula com a circulação das pessoas. A quarentena foi necessária para São Paulo preparar seu sistema de saúde”.

    Hoje, em coletiva de imprensa, o governador João Doria (PSDB), falou sobre a recomendação aos profissionais de segurança pública para tomarem medidas contra quem estiver “sabotando a saúde e os profissionais de saúde”. Para Garcia, “a manifestação é legítima e democrática, desde que não interfira na liberdade do indivíduo de ir e vir”.

    Também durante a coletiva, Doria falou sobre o plano de reabertura de estabelecimentos no estado a partir do dia 11 de maio e afirmou que 74% de toda a estrutura econômica do estado de São Paulo está funcionando. 

    Garcia explicou quais são os setores que representam 74%. “A indústria, o setor de pretróleo e gás, de telecomunicação e de energia somam aproximadamente 60% da economia paulista. Os outros 14% estão concentrados em serviços e comércio que estão emitindo notas fiscais”. 

     

     

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