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    Deolane está em presídio superlotado, mas conta com cela exclusiva

    Além da influenciadora, o presídio abriga as "Canibais de Garanhuns" e outras 262 detentas; a capacidade do local é de 107

    Gabriela Bentocolaboração para a CNN , No Recife

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    Após ter a prisão domiciliar revogada, a influenciadora e advogada Deolane Bezerra foi encaminhada à Colônia Penal Feminina de Buíque, no Agreste de Pernambuco, a 280 km do Recife.

    Além da empresária, o presídio abriga as “Canibais de Garanhuns” e outras 262 detentas – no entanto, a unidade prisional só teria capacidade para 107 mulheres e está superlotada, de acordo com o Sindicato dos Policiais Penais de Pernambuco.

    Apesar da superlotação, à CNN, a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização de Pernambuco (SEAP/PE) explicou que a empresária está em uma cela privada.

    “Por tratar-se de um caso de grande repercussão, Deolane Bezerra está em uma cela reservada, com o objetivo de garantir sua integridade física. A medida é comum em casos envolvendo figuras públicas, visando proteger a detenta de eventuais ameaças de outras internas”, esclarece a SEAP.

    De volta à prisão

    Deolane voltou ao regime fechado por descumprimento de medidas cautelares impostas pelo judiciário. No regime domiciliar, pelas regras determinadas pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco, além do monitoramento eletrônico, a empresária teria que seguir algumas regras, como não se manifestar em redes sociais ou imprensa, e não entrar em contato com outros investigados da Operação Integration, deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco.

    Na segunda-feira (9), quando o regime domiciliar foi concedido, ela fez uma aparição pública após deixar a Colônia Penal Feminina do Recife, foi carregada por fãs em frente a cadeia, deu declarações à imprensa e fez uma postagem em tom de crítica nas redes sociais.

    Canibais de Garanhuns

    A unidade prisional ganhou notoriedade por ser o local onde cumprem pena as mulheres condenadas no caso das “Canibais de Garanhuns”, crime que chocou o Brasil em 2012. As condenadas eram acusadas de matar e vender carne humana em salgados na cidade de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco.

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