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    Delegado do caso Henry Borel guiará investigações sobre morte de Marielle Franco

    Henrique Damasceno será o quarto responsável pelo inquérito sobre o assassinato da vereadora, executada a tiros em março de 2018

    Iuri Corsini e Luiza Muttoni, da CNN, no Rio de Janeiro

    Em mais uma mudança no comando da Polícia Civil Rio de Janeiro (PCERJ), o delegado Henrique Damasceno assumiu a chefia da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e, portanto, conduzirá as investigações sobre o homicídio de Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes.

    Damasceno será o quarto delegado responsável pelo inquérito da vereadora, executada a tiros no Centro do Rio, em 14 de março de 2018.

    Damasceno foi o responsável por conduzir o inquérito que apurou as circunstâncias da morte do menino Henry Borel de Medeiros, de quatro anos. Antes de Damasceno, já conduziram o caso Marielle Moyses Santana, Giniton Lages e Daniel Rosa.

    As mudanças no comando da Polícia Civil foram publicadas no Boletim Informativo da Secretaria de Estado de Polícia Civil na segunda-feira (5). Com a mudança, Damasceno deixa sua função anterior, quando esteve à frente da 16ª DP (Barra da Tijuca). Já Moysés saiu da DHC e agora assumirá a 18ª DP (Praça da Bandeira). 

    Damasceno, após a visibilidade das investigações que apontaram o ex-vereador Dr. Jairinho, cassado pela Câmara Municipal do Rio por unanimidade, no último dia 30, como autor do crime que tirou a vida de Henry Borel de Medeiros, terá a missão de tentar responder quem mandou matar a vereadora do PSOL, que estava em seu primeiro mandato, tinha 38 anos, e qual o motivo do crime. 

    Em março de 2019, o sargento reformado Ronnie Lessa e o ex-policial militar Élcio Queiroz foram presos, suspeitos da execução do crime. Segundo o inquérito policial, Lessa fez os disparos e Queiroz conduziu o carro envolvido na ação.

    Atualmente, os dois estão em uma penitenciária de segurança máxima em Porto Velho, Rondônia, e aguardam pela marcação do julgamento, que será realizado no Júri do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Os réus negam a autoria dos crimes.

     

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