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    Deflagrada há quase dois meses, Operação Verão chega a 54 mortos na Baixada Santista

    Segunda fase da ação começou após a morte do policial militar Wesley Cosmo, no começo de fevereiro

    Viatura da Polícia Militar na Baixada Santista
    Viatura da Polícia Militar na Baixada Santista Paulo Pinto/Agência Brasil

    Ana Coelhoda CNN*

    Em São Paulo

    Um homem, ainda não identificado, morreu após ser baleado durante mais uma incursão da Operação Verão, na tarde desta quarta-feira (27), em Guarujá, no litoral de São Paulo. Com isso, o número de mortos chega a 54 desde o início da operação, deflagrada em fevereiro na Baixada Santista.

    Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), os policiais verificavam um imóvel durante uma ação na comunidade da Vila Júlia para combater o tráfico de drogas, quando encontraram o suspeito armado, e um confronto teria começado. O homem foi baleado e morreu no local.

    A perícia foi acionada e o caso foi registrado como tentativa de homicídio, tráfico de drogas e morte decorrente de intervenção policial na Delegacia do Guarujá.

    Ainda segundo a PM, foram apreendidas diversas porções de drogas dentro do imóvel.

    A segunda fase da Operação Verão começou após a morte do policial militar das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) Wesley Cosmo, em 2 de fevereiro.

    Operações letais na Baixada

    Desde o início da gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), a Polícia Militar deflagrou duas operações que se tornaram a segunda e a terceira mais letais da história do estado.

    A primeira, a Operação Escudo, foi deflagrada em 27 de julho de 2023 e terminou em setembro com o saldo de 28 mortos. A ação ocupa o terceiro lugar entre as operações mais letais da Polícia Militar paulista, ficando atrás apenas do massacre do Carandiru, em 1992. Já a Operação Verão, deflagrada este ano, ocupa o segundo lugar no ranking de letalidade, com 54 mortos.

    Ambas as operações foram deflagradas após a morte de policiais militares na região da Baixada Santista.

    (*Sob supervisão de Carolina Figueiredo)