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    Defesa desiste de recurso e policial acusado de matar petista vai a júri popular

    Advogados de Jorge Guaranho haviam recorrido de decisão do juiz Gustavo Germano Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu (PR); crime ocorreu em julho passado

    Agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho, investigado pelo assassinato do guarda municipal e membro do Partido dos Trabalhadores (PT) Marcelo Aloizio de Arruda
    Agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho, investigado pelo assassinato do guarda municipal e membro do Partido dos Trabalhadores (PT) Marcelo Aloizio de Arruda Reprodução/Facebook

    Da CNN

    A defesa de Jorge Guaranho, policial penal acusado de matar o tesoureiro do PT e guarda municipal Marcelo Arruda em julho passado, desistiu de recurso perante o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) e o réu irá a júri popular.

    Em nota, a defesa de Guaranho afirmou que “o cliente decidiu por ser submetido logo ao julgamento popular, pois tem certeza que o júri o absolverá”.

    Em dezembro passado, o juiz Gustavo Germano Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu (PR), decidiu que Guaranho seria julgado pelo Tribunal do Júri, mas os advogados de Guaranho recorreram da decisão.

    Entenda o caso

    Marcelo Arruda foi morto no dia 9 de julho de 2022.

    Segundo denúncia do MP, o agente penal Jorge Guaranho teve acesso a imagens que mostravam que a festa do guarda municipal tinha como tema o PT.

    Guaranho foi ao local do evento de carro, acompanhado da esposa e um filho bebê. Segundo denúncia, ele proferiu palavras em favor do presidente Jair Bolsonaro (PL) e contra o Partido dos Trabalhadores.

    Marcelo e a esposa discutiram com o agente penal – do lado de fora do salão de festas – e o guarda municipal jogou um punhado de terra contra o carro de Guaranho. Foi, então, que o agente saiu do local, mas, ainda segundo o MP, ameaçou retornar.

    Aproximadamente 10 minutos depois, Guaranho retornou ao local do evento. Pelas imagens de câmeras de segurança, ele desceu do carro com arma em punho. Do lado de dentro do salão, Marcelo também saiu apontando a arma. Tiros foram disparados acertando os dois envolvidos. Marcelo Arruda não resistiu aos ferimentos.

    Conforme o MP, o crime teve motivação política, com “preferências político-partidárias antagônicas”.

    (Publicado por Lucas Schroeder)