Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Defensoria Pública de Minas Gerais pede anulação das eleições dos conselheiros tutelares de Belo Horizonte

    Prefeitura de Belo Horizonte recusou as urnas eletrônicas fornecidas pelo TRE

    Belo Horizonte, capital de Minas Gerais
    Belo Horizonte, capital de Minas Gerais Danny Lehman / Getty Images

    Daniela MallmannMel Galdinoda CNN

    A Defensoria Pública de Minas Gerais anunciou na quarta-feira (4) que deve entrar com uma ação judicial em busca da anulação da eleição dos conselheiros tutelares realizada no último domingo (1º) em Belo Horizonte.

    A decisão foi tomada após a prefeitura rejeitar a recomendação feita pelos defensores de anular as eleições ainda no domingo, mas a administração da cidade optou por manter o resultado do pleito. A lista dos conselheiros tutelares eleitos na capital mineira foi divulgada pela prefeitura de Belo Horizonte na quarta-feira no Diário Oficial do Município (DOM).

    Segundo a Defensoria Pública, a votação de domingo foi marcada por problemas no sistema da Prodabel, utilizado pela prefeitura para registrar os votos na cidade, o que resultou em atrasos na votação. Alguns eleitores enfrentaram filas de mais de três horas e outros não conseguiram votar.

    Diante disso, a Defensoria emitiu um comunicado solicitando a anulação da eleição e enumerou uma série de irregularidades que justificam o pedido. Entre elas, o fato da prefeitura ter recusado a utilização das urnas eletrônicas fornecidas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para todos os municípios mineiros. No entanto, a prefeitura de Belo Horizonte recusou a recomendação e prosseguiu com a votação.

    Em resposta à decisão da prefeitura de Belo Horizonte de não anular as eleições, a Defensoria Pública montou uma força-tarefa para coletar depoimentos de cidadãos que não conseguiram votar ou que testemunharam outras irregularidades durante o processo eleitoral.

    De acordo com um balanço do TRE na segunda-feira (2): “Belo Horizonte foi uma das cidades que integram o Estado, que não solicitou o apoio da Justiça Eleitoral. Na capital, a votação ocorreu utilizando-se de sistema informatizado próprio.”

    A CNN entrou em contato com a prefeitura, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.