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    Decreto de emergência hídrica no Paraná é ‘medida conservadora’, diz Sanepar

    À CNN Rádio, o diretor Julio Gonchorosky reforçou que o estado ‘precisa de chuvas’

    Amanda Garcia, da CNN Rádio

    A decisão de estender para todo o Paraná o estado de emergência hídrica é uma “medida conservadora” para tentar conter a escassez de água. Esta é a avaliação do diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), Julio Gonchorosky.

    Em entrevista à CNN Rádio nesta segunda-feira (9), ele reforçou que a ideia é reduzir o abastecimento para “não correr risco, já que ano passado os reservatórios chegaram a ter capacidade de apenas 26%”. Hoje, ela gira em torno de 48,88%.

    O fornecimento de água será feito em um regime de 36 horas, com suspensão também de até 36 horas, em esquema de rodízio.Gonchorosky destaca, porém, que o “mais difícil” é o mais necessário: “Precisamos de chuvas”.

    Paralelamente a isso, há duas obras em fase de conclusão, que “vão trazer 900 litros por segundo para as represas.”

    Além disso, ele reforça que a população tem economizado entre 15 e 18%, o que ajuda a “manejar melhor a crise hídrica.”

    O decreto valerá, em um primeiro momento, por 90 dias, até o período em que as chuvas devem retornar.

    “A extensão pode acontecer, mas esperamos que não.”O diretor da Sanepar também fez um alerta: “As mudanças climáticas estão aí, começam a cobrar seu preço, precisamos repensar nossa relação com o meio-ambiente e a água. Mostrou-se que a água é um bem finito e não podemos desperdiçá-la.”

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