Crise hídrica no Brasil: veja em imagens como a seca afeta cenário de represa
Nível da represa do Rio Grande em Guaraci (SP) está com 6.73% da sua capacidade de vazão
-
1 de 8Imagens aéreas mostram a seca em represa entre os estados de Minas Gerais e São Paulo Crédito: JOEL SILVA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO -
2 de 8Onde normalmente estaria a 20 m de profundidade, hoje se vê pequenas lagoas e fios d'água, que mostram o nível da represa de Marimbondo Crédito: JOEL SILVA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚD -
3 de 8Imagens aéreas mostram o nível da represa da hidrelétrica de Marimbondo em Guaraci, interior de São Paulo Crédito: JOEL SILVA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO -
4 de 8Nível da represa do Rio Grande em Guaraci, está com 6.73% da sua capacidade de vazão. No começo do período de estiagem Crédito: JOEL SILVA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO -
5 de 8A represa pertence à barragem da hidrelétrica de Marimbondo na divisa entre São Paulo e Minas Gerais Crédito: JOEL SILVA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO -
6 de 8Onde normalmente estaria a 20 metros de profundidade, hoje se vê pequenas lagoas e fios d'água Crédito: JOEL SILVA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO -
7 de 8O SNM emitiu o primeiro Alerta de Emergência Hídrica para o período de junho a setembro, na região da Bacia do Paraná Crédito: JOEL SILVA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO -
8 de 8O biólogo João Paulo Capobianco, afirmou que a crise hídrica no Brasil se deve à mistura de fenômenos naturais Crédito: JOEL SILVA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
O primeiro Alerta de Emergência Hídrica para o período de junho a setembro, na região da Bacia do Paraná, que abrange os estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná, foi emitido pelo Sistema Nacional de Meteorologia (SNM), conforme informou o Ministério da Agricultura na última quinta-feira (27).
Na represa da hidrelétrica de Marimbondo em Guaraci, interior de São Paulo, onde normalmente estaria a 20 metros de profundidade, hoje o que se vê são pequenas lagoas e fios d’água. A represa pertence à barragem da hidrelétrica de Marimbondo na divisa entre São Paulo e Minas Gerais.
Segundo o site do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o nível da represa do Rio Grande em Guaraci, está com 6.73% da sua capacidade de vazão, ainda no começo do período de estiagem.
Em entrevista à CNN, o biólogo, ambientalista e vice-presidente do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), João Paulo Capobianco, afirmou que a crise hídrica no Brasil se deve à mistura de fenômenos naturais, como o La Niña, com as mudanças climáticas.
“Vivemos uma situação em que ocorre um sinergismo entre fenômenos normais com o agravamento dos eventos climáticos extremos, que são secas intensas e prolongadas e chuvas muito fortes e localizadas”, disse Capobianco.
A falta de chuvas registrada nos últimos meses tem preocupado especialistas sobre a possibilidade de uma crise energética no Brasil. “É muito preocupante não só pela geração de energia, mas também pelos impactos na agricultura e disponibilidade de água nas grandes cidades”, afirma o doutor em física pela Universidade de São Paulo (USP), Pedro Artaxo.
Com informações da Agência Estado*
