Coração de Dom Pedro I chega ao Brasil nesta segunda-feira (22)
Órgão virá da cidade do Porto, em Portugal, e ficará em exposição em Brasília até o 7 de Setembro
O coração de Dom Pedro I chegará nesta segunda-feira (22) ao Palácio do Planalto, em Brasília, para as comemorações do Bicentenário da Independência.
O órgão vem da cidade do Porto, em Portugal, com apoio da Força Aérea Brasileira (FAB) e será recebido com o mesmo tipo de cerimônia dispensado a chefes de Estado.
Após a cerimônia, o coração ficará guardado no Palácio do Itamaraty até o dia seguinte, terça-feira (23), quando ele será levado para o Palácio do Planalto, com cerimônia de subida à rampa com honrarias militares, entre elas, a participação dos Dragões da Independência e a apresentação de hinos. “Entre esses hinos está o Hino Nacional, que foi composto pelo próprio D. Pedro I”, explicou o chefe do cerimonial do Itamaraty, ministro Alan Coelho de Selos.
Depois ele volta para o Itamaraty onde ficará em exposição até o dia 7 de Setembro, dia da Independência do Brasil, quando coração estará em um evento, ao lado de outros chefes de Estado convidados. O retorno a Portugal está previsto para o dia 8 de setembro, chegando no dia 9 à cidade do Porto.
Conforme aprovação na Câmara Municipal do Porto, em 18 de julho, a entidade ficará responsável pela segurança da operação de transporte. Já os custos foram assumidos pelo governo brasileiro.
Para que a integridade do órgão não seja comprometida, foi pedida uma perícia técnica ao Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses do país europeu. Foi concluído que a viagem fosse realizada em um ambiente pressurizado.
Quando voltar para o Porto, o coração ficará exposto no Salão Nobre da Irmandade da Lapa nos dias 10 e 11 do mesmo mês.
Depois, será enviado para o mausoléu, onde fica normalmente depositado.
Depois ele volta para o Itamaraty onde ficará em exposição até o dia 7 de Setembro, dia da Independência do Brasil, quando coração estará em um evento, ao lado de outros chefes de Estado convidados.
(*Com informações de Lucas Rocha, Carolina Figueiredo e Bárbara Brambila, da CNN)