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    Conselho estima em 867 terras indígenas impactadas pelo marco temporal; veja lista

    Esse é o número de terras que, segundo o órgão, têm pendências administrativas, pois ainda não estão registradas em cartório e nem na Secretaria de Patrimônio da União

    Caio Junqueira

    O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) estima haver 867 terras indígenas impactadas pelo julgamento do marco temporal no Supremo Tribunal Federal (STF).

    Esse é o número de terras que, segundo o órgão, têm pendências administrativas, pois ainda não estão registradas em cartório e nem na Secretaria de Patrimônio da União (SPU).

    O número inclui:

    • Terras e reivindicações territoriais sem nenhuma providência: 588
    • Terras identificadas (analisada pela Funai, mas que aguarda portaria do Ministério da Justiça): 46
    • Terras já declaradas pelo Ministério da Justiça: 65
    • Terras “a identificar”: 146
    • Terras com portaria de Restrição devido à presença de povos em isolamento voluntário: 6
    • Terras já homologadas, mas ainda não registradas na Secretaria de Patrimônio da União: 16

    Os dados constam no Relatório “Violência contra os Povos Indígenas no Brasil” publicado pelo Cimi em 2022.

    O relatório lista ainda os estados com terras com mais pendências, liderada pelo Amazonas:

    • Amazonas (223)
    • Mato Grosso do Sul (151)
    • Rio Grande do Sul (78)
    • Mato Grosso (55)
    • Pará (53)
    • Paraná (35)
    • São Paulo (33)
    • Ceará (31)
    • Bahia (30)
    • Rondônia (28)
    • Santa Catarina (22)
    • Minas Gerais (19)
    • Pernambuco (17)

    O Distrito Federal possui uma terra passível de reivindicação. No relatório do Cimi está batizado como “Fazenda Bananal/Santuário dos Pajés” e aponta a localização como Setor Noroeste, um dos que houve intenso investimento mobiliário nos últimos anos na capital federal.

    No estado de São Paulo a ampla maioria das cidades são litorâneas, mas no município de São Paulo há uma aldeia em uma área que faz divisa com São Bernardo do Campo, São Vicente e Mongaguá.

    A aldeia se chama Tenondé Porã e pertence ao povo Guarany Mbya. Ela se insere na condição de “já declarada”.

    Uma outra aldeia está na divisa da capital paulista com Osasco. A terra se chama Jaraguá e pertence ao povo Guarani.

    Dentre grandes cidades que aparecem na lista estão:

    • Uberlândia (MG)
    • Dourados (MS)
    • Campo Grande (MS)
    • Londrina (PR)
    • Curitiba (PR)
    • Teresina (PI)
    • Niterói (RJ)
    • Porto Alegre (RS)
    • Joinville (SC)
    • Boa Vista (RO)

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