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    Condomínio autoriza demolição de prédio que pegou fogo na 25 de Março, em SP

    Incêndio foi extinto, mas a estrutura corre risco de desabamento; previsão é de que os trabalhos sejam iniciados no sábado (16)

    Anthony WellsBianca CamargoThais MagalhãesTiago Tortellada CNN

    em São Paulo

    O condomínio Edifício Comércio e Indústria, localizado na região da rua 25 de Março, aprovou a proposta da prefeitura de São Paulo para que o prédio, atingido por um incêndio na noite de domingo (10), seja demolido. A informação foi repassada pela gestão municipal nesta quinta-feira (14).

    Havia a possibilidade de uma ação judicial para a autorização da demolição, mas uma assembleia-geral realizada na noite de quarta-feira (13) deu aval à proposição da prefeitura.

    De acordo com o Corpo de Bombeiros, não há mais focos de incêndio no edifício, e a fumaça se deve à temperatura do ambiente, liberação de gases do material queimado e vapor d’água. Ainda assim, o prédio corre risco de desabamento.

    Assim, os técnicos da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB) não podem acessar o interior do imóvel, mas realizam vistorias com drones para “mostrar o real estado dos elementos estruturais (vigas, pilares e lajes) de todos os andares”.

    Os peritos também já receberam o projeto arquitetônico original, plantas e relatórios.

    Marcos Monteiro, secretário municipal de infraestrutura e obras urbanas, afirmou em coletiva nesta quinta-feira que já está sendo feita a contratação de uma empresa “para começar as proteções e os primeiros trabalhos no prédio no sábado (16)”.

    “Essa autorização dos proprietários possibilita que a prefeitura entre de forma emergencial, que a gente consiga começar os trabalhos. Os valores vão ser apurados durante a realização dos trabalhos, a gente não sabe direito a extensão, as dificuldades, e, evidentemente, a prefeitura vai solicitar aos proprietários a restituição dos valores depois”, explicou Monteiro.

    O secretário também pontuou que não será feita a implosão do edifício. “Nós temos um edifício contido, não há condições da gente fazer uma implosão. Vai ser uma demolição mais delicada, com equipamentos externos, pelo menos num primeiro momento”, observou.

    Por fim, Monteiro afirmou que, através das análises, será definida se será uma demolição parcial ou total do prédio, e que não há, no momento, previsão para término dos trabalhos.

    Por medida de segurança, 9 edifícios foram interditados de maneira parcial ou total na região. Os imóveis não são residenciais, não havendo desabrigados.

    *com informações de Giulia Alecrim, da CNN