Comércio não essencial desrespeita decreto e abre durante quarentena em SP
Estabelecimentos foram flagrados funcionando. Mais de 160 já foram interditados
Alguns comerciantes em São Paulo estão desrespeitando o decreto estadual que instituiu a quarentena para serviços não essenciais até 10 de maio e estão abrindo de forma irregular. Até o momento, 161 estabelecimentos comerciais já foram interditados. A reportagem da CNN flagrou vários abertos, como marcenarias e barbearias.
De acordo com um estudo da Fecomércio, os pequenos empresários representam mais de 90% do setor varejista brasileiro, e se não conseguirem atravessar a crise estabelecida pelo novo coronavírus, 44 mil empresas podem encerrar as atividades ainda este ano.
Por outro lado, não respeitar o decreto estadual pode gerar multa de quase R$ 10 mil e até o fechamento definitivo por promover aglomeração. As restrições começaram em 24 de março para conter o avanço do novo coronavírus em São Paulo, e foram prorrogadas duas vezes, valendo atualmente até 10 de maio.
Só podem funcionar serviços essenciais, como unidades de saúde, supermercados, farmácias, bares e restaurantes, desde que somente com serviços de entrega. O governo vai adotar medidas graduais para flexibilizar a quarentena a partir de 11 de maio.