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    Com praias lotadas, prefeitura do Rio aplica multas para conter aglomerações

    Cerca de 80 profissionais abordaram a população com orientações sobre medidas de prevenção ao novo coronavírus

    24.jan.2021 - Na Praia do Leme, banhistas estavam sem máscara e aglomerados na faixa de areia e no mar
    24.jan.2021 - Na Praia do Leme, banhistas estavam sem máscara e aglomerados na faixa de areia e no mar Foto: Paula Gessica/CNN

    Cleber Rodrigues e Isabelle Resende da CNN, no Rio de Janeiro

    O fim de semana no Rio foi marcado pelo tempo firme e pelas altas temperaturas, que levaram centenas de pessoas às praias do município. Apesar de ser uma atividade autorizada, mesmo em um cenário de alta de casos e mortes na capital fluminense, a busca pela praia tem provocado cenas de desrespeito aos decretos de combate à Covid-19. Mais uma vez, as praias das Zona Sul e Oeste do Rio ficaram superlotadas e, na orla, muita gente praticou atividade física sem a máscara. 

    Entre sexta (22) e ontem (24), a prefeitura informou que aplicou mais de 30 multas a estabelecimentos que descumpriram decretos municipais como, por exemplo, o que proíbe aglomeração. Ao todo, seis locais foram interditados. Em um deles, no Recreio dos Bandeirantes, o proprietário foi multado às 12h de sábado (23) e teve o bar interditado às 17h do mesmo dia, por reincidência no descumprimento das medidas sanitárias.

    De acordo com a prefeitura do Rio, neste domingo, agentes realizaram uma ação de conscientização em Madureira, Copacabana e Ipanema. Cerca de 80 profissionais abordaram a população com orientações sobre medidas de prevenção ao novo coronavírus, como o uso da máscara, distanciamento social e higienização das mãos. Houve distribuição de máscaras e oferta de álcool à 70%. 

    Desde sexta, todas as 33 regiões administrativas do município estão com alto risco de contaminação pelo coronavírus. Na coletiva de imprensa, onde o mapa de contágio foi atualizado, o prefeito Eduardo Paes (DEM) chegou a usar expressões duras como “deliquentes” e “irresponsáveis” para definir as pessoas que estão colocando em risco a vida dos cariocas.

    Em todo o estado, já são mais de 28.800 vidas perdidas pela doença. Só na capital, são 16.685 mortes, de acordo com o último boletim divulgado.