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    Com mais de 90% dos leitos de UTI ocupados, Ceará decreta toque de recolher

    Restrição de circulação vai vigorar entre às 20h e 05h, de segunda a sexta-feira, e entre 19h e 5h aos finais de semana

    Carolina Figueiredo*, da CNN, em São Paulo

     O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), anunciou nesta sexta-feira (26) que todo o estado terá um toque de recolher entre às 20h e 05h, de segunda a sexta-feira, e entre 19h e 5h aos finais de semana.

    Anunciada pelas redes sociais, a medida passará a valer no sábado (27) e vai até o dia 7 de março e visa conter a propagação da Covid-19.

    Segundo o governador, saídas nesse horário só serão permitidas em situações de comprovada necessidade. Além do toque de recolher, a circulação geral da população em espaços públicos ficará restrita todos os dias a partir das 17h. 

    O decreto também define que o comércio de rua funcione até às 17h de segunda a sexta. Outras atividades econômicas e manifestações religiosas podem acontecer até às 19h.

    Após esse horário, somente serviços essenciais poderão funcionar. Aos sábados e domingos, os restaurantes precisam fechar até 15h, e outras atividades econômicas e religiosas até 17h.  Além disto, igrejas e academias devem operar com 30% da capacidade máxima. 

    Santana afirmou que todas as medidas têm como objetivo proteger os cearenses e salvar vidas.

    De acordo com levantamento da CNN, o Ceará tem, nesta sexta, 91,75% dos leitos de UTI destinados para pacientes com Covid-19 ocupados.

    Na capital, Fortaleza, a taxa de ocupação é de 93,73%. Os números incluem a rede pública e privada do estado. No anúncio de restrição das medidas, o governador afirmou que a administração segue ampliando a rede de assistência.

    “O momento sanitário é muito grave e exige de todos nós esforço e responsabilidade para superarmos essa crise”, concluiu Santana.

    O Ceará contabiliza, desde o início da pandemia, 421.763 casos confirmados e 11.227 mortes pelo coronavírus. 

    *Com informações de Giovanna Bronze, sob supervisão de Ludmila Candal

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