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    Com fim do mês, Pantanal tem setembro e ano com mais queimadas da história

    Até então, agosto de 2005 era o mês com o maior número de queimadas, quando o Inpe registrou 5.993 focos de calor

    Giovanna Bronze, , da CNN, em São Paulo

    Ao longo de setembro, o Pantanal teve 8.106 focos de incêndio detectados por satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O mês acumulou o maior número de pontos de calor mensal já registrados na história do monitoramento do órgão, que começou em 2018.

    Até então, o mês com mais queimadas foi agosto de 2005, quando o Inpe registrou 5.993 focos de calor. Em comparação a setembro de 2020, o aumento foi de 35,25%. 

    Em 2020, o bioma também acumula a maior taxa histórica de queimadas registradas, mesmo com dados apenas até setembro. Até o momento, o Pantanal teve 18.259 focos, o maior já registrado, e 201,7% maior do que o observado no mesmo período em 2019 (6.052).

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    Setembro deste ano concentra 35,25% do total de queimadas registradas de 2020. Se comparado com o mesmo mês em 2019, quando o Inpe contabilizou 2.887 pontos de calor no Pantanal, o aumento é de 180,7%.

    Durante setembro de 2020, a média de focos de incêndio detectados pelo Inpe foi de 270,2 por dia. Em 2019, foi de 96,2, apresentando um aumento de 181,25%. 

    Com 8.106 focos, setembro de 2020 já acumula mais do que o registrado ao longo do ano todo em 2018 (1.691), 2017 (5.773), 2016 (5.184), 2015 (4.458), 2014 (1.567), 2013 (3.396), 2012 (7.447), 2011 (3.532), 2009 (5.737), 2008 (4.545), 2006 (3.173), 2003 (3.722), 2001 (6.782) e 2000 (2.290).

    No ano completo de 2019, foram registrados 10.025 focos. Em 2020, com os dados apenas até 30 de setembro, o total acumulado é 82,1% maior. Quando comparado com a soma dos anos de 2019 (10.025), 2018 (1.691) e 2017 (5.773), que totaliza 17.489, o ano de 2020 registrou mais de 4,4%.

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