Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Colapso em Maceió: ministro de Minas e Energia diz que não há mais pessoas na área afetada por mina

    Alexandre Silveira defende o fortalecimento da Agência Nacional de Mineração

    Mapa de Linhas de Ações Prioritárias, definido pela Defesa Civil de Maceió
    Mapa de Linhas de Ações Prioritárias, definido pela Defesa Civil de Maceió Reprodução/Braskem

    Mathias BroteroAmérico Martinsda CNN

    Enviados especiais a Dubai, Emirados Árabes Unidos

    O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou neste domingo (3) que não há mais pessoas na região de Maceió que pode desabar por causa da falta de sustentação em uma mina de sal-gema da Braskem.

    “Recebi a notícia de que não existe mais nenhuma família naquela área, pelo menos foi registrado no meu telefone, pelo secretário que está lá. E que a vida humana está preservada, que era o nosso grande intuito no primeiro momento”, afirmou, em entrevista a jornalistas em Dubai, onde participa da COP28.

    O governo brasileiro reconheceu, na última sexta-feira (1º), o estado de emergência na capital alagoana. O Ministério de Minas e Energia criou uma sala de situação para gerenciar as ações em Maceió.

    Representantes da Secretaria Nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral da pasta e do Serviço Geológico Brasileiro (SGB) foram enviados à cidade para se juntar às equipes locais de fiscalização.

    Veja também: Governo aguarda plano de trabalho para liberar recursos a Maceió

    “A partir de agora é evidente: haverá as apurações necessárias, as ações estão correndo já pelas notícias que nós temos há muitos anos, e cabe aos fóruns adequados decidir sobre a responsabilização ou não daqueles que ali fizeram qualquer tipo de exploração”, disse o ministro.

    Agência Nacional de Mineração

    Alexandre Silveira ainda defendeu o fortalecimento da Agência Nacional de Mineração (ANM). De acordo com o ministro, “é uma das agências mais fragilizadas do Brasil”. Silveira considerou a estrutura da ANM limitada, desde sua criação.

    “Começamos esse fortalecimento a passos, na minha opinião, ainda lentos esse ano, porque foi o possível fazer do ponto de vista orçamentário. Mas é um grande desafio nosso chegar ao final do nosso governo e deixar a ANM muito fortalecida, para que ela possa nos ajudar a implementar políticas do ponto de vista da formulação e do ponto de vista da fiscalização, para evitar acidentes, sejam eles quais forem, da exploração mineral do Brasil”, disse.