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    Cinco testemunhas do caso Henry ainda não foram localizadas pela Justiça para depor

    Audiência que ouvirá testemunhas de acusação está marcada para esta quarta-feira (6)

    À esquerda Dr. Jairinho, à direita Monique Medeiros com o filho Henry Borel
    À esquerda Dr. Jairinho, à direita Monique Medeiros com o filho Henry Borel Foto: Montagem CNN

    Beatriz Puenteda CNN*

    no Rio de Janeiro

    Com a primeira audiência do caso Henry marcada para esta quarta-feira (6), cinco testemunhas ainda não receberam a intimação formal, pois não foram localizadas pela Justiça.

    O menino Henry Borel, de quatro anos, chegou morto ao hospital no dia 8 de março deste ano. A mãe dele, Monique Medeiros, e o padrasto, o ex-vereador Jairo Souza Santos Junior, são acusados de homicídio.

    Entre as testemunhas não localizadas está a babá do menino, Thainá Oliveira. Em depoimento à Polícia Civil, ela apresentou indícios de que Jairo Souza Santos Junior, conhecido como Dr. Jairinho, teria agredido o menino em mais de uma ocasião.

    A babá também chegou a relatar que teria sido coagida pela mãe de Henry a mentir no primeiro depoimento e omitir o relacionamento conturbado da família.

    Além da babá, médicos e enfermeiros que atenderam o menino no dia da morte ainda não foram localizados. A ex-mulher de Jairinho, Ana Carolina Ferreira, que trouxe o histórico de violência do ex-vereador à tona em depoimento à polícia, também não foi encontrada.

    O promotor Fábio Vieira do Santos, responsável pela acusação, afirmou que o depoimento das testemunhas é obrigatório e que, se elas não forem localizadas, uma nova audiência será marcada.

    Ele também reiterou que, mesmo não sendo formalmente intimadas, todas as pessoas têm ciência da data da audiência.

    O Ministério Público denunciou Monique e Jairinho por homicídio triplamente qualificado, tortura e coação de testemunhas. Ambos estão presos desde o dia 8 de abril como suspeitos de serem os autores da morte de Henry.

    O menino teve 23 lesões no corpo, segundo o laudo do Instituto Médico-Legal.

    *sob supervisão de Pauline Almeida