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    Cinco centros de acolhimento para desabrigados serão instalados no RS

    Estruturas terão capacidade para receber cerca de 3,7 mil pessoas em duas cidades

    Thomaz Coelhoda CNN* , São Paulo - SP

    Cinco Centros Humanitários de Acolhimento (CHAs) serão instalados no Rio Grande do Sul, sendo três em Porto Alegre e dois em Canoas. O projeto visa facilitar a transição entre os abrigos provisórios criados devido aos trágicos eventos meteorológicos ocorridos em maio e as moradias definitivas. Medida foi anunciada nesta terça-feira (4). 

    Segundo o governo estadual, Porto Alegre e Canoas reúnem atualmente mais de 50% da população desabrigada no estado. A proposta também foi oferecida às cidades de São Leopoldo e Guaíba, mas não houve avanços nesses locais. 

    O projeto é coordenado pelo vice-governador Gabriel Souza, que destacou que os centros terão toda a estrutura necessária para atender às principais demandas das famílias.

    As unidades serão modulares, em formato de tenda galpão (retangular) e tenda piramidal, com estruturas metálicas e divisórias internas, semelhantes às utilizadas em hospitais de campanha durante a pandemia.

    Em Porto Alegre, os centros serão instalados no estacionamento do Porto Seco, no Centro Vida, na Zona Norte, e no Centro de Eventos Ervino Besson, no bairro Vila Nova. Em Canoas, os dois CHAs acomodarão cerca de 1.700 pessoas na avenida Guilherme Schell, n° 10.470 (na altura da Refap), e no Centro Olímpico Municipal (COM).

    Ambientes e serviços oferecidos

    Os centros de acolhimento contarão com diversos ambientes, incluindo espaços multiuso, áreas kids e pets, refeitório, cozinha, lavanderia, fraldário/lactário, depósitos, área de triagem, e áreas para assistência médica e social.

    Haverá banheiros masculinos, femininos e neutros, além de áreas de convivência, especialmente para famílias monoparentais chefiadas por mulheres.

    Os centros também oferecerão serviços básicos de saúde e proximidade com educação e transporte público. A seleção das famílias e a oferta de serviços de água, saneamento e luz serão de responsabilidade das prefeituras e concessionárias locais.

    Danos causados pelas enchentes

    O número de mortes provocadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul chegou a 172, de acordo com balanço divulgado pela Defesa Civil do estado. As ocorrências deixaram 806 pessoas feridas e 44 ainda estão desaparecidas.

    Cerca de 35,1 mil pessoas ainda estão em abrigos. O estado ainda tem 580,1 mil desalojados.

    Ao todo, 2.392.686 pessoas foram afetadas pelas tempestades em 476 municípios gaúchos. Desde o fim de abril, 77.874 pessoas e 12.543 animais foram resgatados.

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