Cidades do RS em calamidade receberão ajuda humanitária do governo federal, diz secretário à CNN
Cidades afetadas por fortes chuvas receberão recurso para comprar suprimentos básicos, como cesta básica, kit de limpeza e colchões
O secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff Barreiros, afirmou à CNN, nesta sexta-feira (8), que as cidades do Rio Grande do Sul em calamidade receberão ajuda humanitária do governo federal.
Na quinta-feira (7), o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), pasta que abriga a secretaria, reconheceu estado de calamidade pública de 79 cidades gaúchas. O número de mortes no estado subiu para 41, segundo o último boletim divulgado.
A região foi atingida por fortes chuvas provocadas pela passagem de um ciclone extratropical que causaram enchentes, quedas de árvores, destalhamento de casas e quebra de pontes.
“O prefeito vai receber apoio do Governo Federal através de recurso para comprar cesta básica, kit de alimentação, kit de limpeza, colchão. A gente consegue apoiar com combustível, com aluguel de carro para essa primeira ação direta à população”, relatou o secretário.
Wolnei explicou ainda que o reconhecimento do estado de calamidade pública é o que engatilha a liberação de recursos aos municípios. Além da ajuda humanitária, também estão sendo elaborados planos emergenciais para a reconstrução das cidades afetadas.
“Num segundo momento, que já começa a acontecer quando as águas começam a baixar, as prefeituras precisam de recursos para fazer, a limpeza bruta, desobstruir vias, canais de drenagem, tubulação de drenagem, reparar a pavimentação que destruída. Para isso, a gente orienta as prefeituras e elabora com elas o plano de reestabelecimento”, contou.
Segundo a pasta, equipes da Defesa Civil Nacional estão no Rio Grande do Sul desde segunda-feira (4), dando apoio às prefeituras das cidades atingidas na elaboração dos pedidos de reconhecimento de situação de emergência e de repasse de recursos para assistência humanitária e restabelecimento dos serviços essenciais.
As cidades que tiveram o estado de calamidade reconhecido são:
- Água Santa;
- André da Rocha;
- Arroio do Meio;
- Bento Gonçalves;
- Boa Vista das Missões;
- Boa Vista do Buricá;
- Bom Jesus;
- Bom Retiro do Sul;
- Cachoeira do Sul;
- Cachoeirinha;
- Camargo;
- Campestre da Serra;
- Candelária;
- Carlos Barbosa;
- Casca;
- Caxias do Sul;
- Chapada; Charqueadas;
- Ciríaco;
- Colinas;
- Coqueiros do Sul;
- Cotiporã;
- Coxilha;
- Cruz Alta;
- Cruzeiro do Sul;
- David Canabarro;
- Encantado;
- Erechim;
- Espumoso;
- Estação;
- Estrela;
- Eugênio de Castro;
- Farroupilha;
- Getúlio Vargas;
- Ibiraiaras;
- Imigrantes;
- Ipê;
- Itapuca;
- Jacuizinho;
- Jaguarí;
- Lagoão;
- Lajeado;
- Lajeado do Bugre;
- Mato Castelhano;
- Marau, Montauri;
- Montenegro;
- Muçum;
- Muliterno;
- Nova Araçá;
- Nova Bassano;
- Nova Roma do Sul;
- Novo Hamburgo;
- Palmeiras das Missões;
- Panambi;
- Paraí;
- Passo Fundo;
- Protásio Alves;
- Roca Sales;
- Sagrada Família;
- Santa Maria;
- Santa Tereza;
- Santo Ângelo;
- Santo Antônio do Palma;
- Santo Cristo;
- Santo Expedito do Sul;
- São Domingos do Sul;
- São Jerônimo;
- São Jorge;
- São Nicolau;
- São Sebastião do Caí;
- Sapiranga;
- Sarandi;
- Sede Nova;
- Serafina Corrêa;
- Sertão;
- Taquari;
- Vacaria;
- Vanini.
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Entrevista produzida por Renata Souza