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    Ciclone extratropical deve levar mais chuva e ventos fortes ao Rio Grande do Sul

    Defesa Civil emitiu alerta para possibilidade de chuvas intensas em Porto Alegre nesta segunda

    Rua alagada em Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul
    Rua alagada em Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul Leandro Osório/Ato Press/Estadão Conteúdo

    Da CNN

    Um ciclone extratropical vai começar a se formar no Sul do país a partir desta segunda-feira (27), alertou a MetSul Meteorologia.

    O fenômeno deve agravar as chuvas e ventos fortes que assolam o Rio Grande do Sul desde o final de abril.

    A MetSul ainda alerta para a possibilidade de temporais localizados e mar agitado pela costa brasileira, com forte ressaca nas praias.

    Neste domingo (26), a Defesa Civil de Porto Alegre emitiu um alerta diante da possibilidade de chuvas intensas (entre 50 e 100 milímetros por dia) e ventos entre 60 e 100 km/h.

    De acordo com a Defesa Civil, essa nova onda de chuvas pode prolongar os alagamentos na capital gaúcha.

    Além disso, o evento meteorológico pode causar transbordamentos de arroios e deslizamentos de encostas, além do risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores e de descargas elétricas.  

    A previsão de início das chuvas é para a madrugada de domingo para segunda, podendo se estender até a noite de segunda, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que monitora as condições climáticas. 

    Apesar de agravar as chuvas num primeiro momento, a MetSul explica que o ciclone pode favorecer uma massa de ar seco na região à medida que se afastar, o que pode garantir dias seguidos sem novas chuvas.

    Situação no estado

    O alerta para o ciclone vem quase um mês depois do início das chuvas. De acordo com o balanço deste domingo do governo gaúcho, 169 pessoas morreram e outras 806 foram feridas desde o início das enchentes. Ainda há 56 desaparecidos.

    Ao todo, mais de 2,3 milhões de pessoas foram afetadas no estado.

    Dos 497 municípios gaúchos, 469 foram atingidos pela chuva, o que corresponde a quase 95% do total.