Caso Peretto: antes de ser morto, vítima perguntou a irmã se ela sabia de traição
Comerciante questionou se Marcelly Peretto sabia se estava sendo traída por Mário, cunhado da vítima, autor do crime e que mantinha relações com Rafaela, esposa da de Igor
Antes de ser morto, o comerciante Igor Peretto, assassinado a facadas em agosto deste ano em um apartamento no litoral paulista, teria questionado Marcelly Peretto – sua irmã e suspeita de envolvimento na morte de Peretto – se ela sabia se estava sendo traída por Mário Vitorino, 23 anos, cunhado da vítima e autor do crime.
Igor foi morto após descobrir a traição da esposa, Rafaela Costa, de 26 anos, com o marido da irmã, Mário, no dia 31 de agosto, no litoral paulista. Em um conversa entre os dois amantes, horas antes do homicídio, Mario teria dito à viúva que pretendia engravidá-la.
Segundo as investigações, ao chegar no apartamento de Marcelly no dia do crime, Igor gritava para sua irmã e dizia “Você sabia que este inseto [Mário] está c****** a Rafaela?”.
O inquérito policial aponta que Mário declarou em depoimento que, nesse momento, mesmo negando o que Igor afirmava, o comerciante já estava convicto da traição e dizia que iria “picotar” os dois [Rafaela e Mário].
Mário também afirmou que, em determinado momento, Igor foi até a sala do apartamento e realizou algumas ligações para outras pessoas. Durante as chamadas, o suspeito afirmou que o comerciante a todo momento fazia referência a traição, e relatava que Mário era “talarico” e gritava que Rafaela era uma ‘pira***’.
A viúva do comerciante Igor Peretto chegou a pesquisar termos como “quanto tempo o corpo começa a feder?“, conforme mostra um relatório da Polícia Civil, que investiga o caso. Além do termo relacionado ao cadáver, Rafaela também pesquisou sobre como privar uma rede social na qual possui perfil.
Triângulo amoroso
O comerciante Igor Peretto foi morto a facadas em agosto deste ano em um apartamento no litoral paulista. Veja quem era a vítima.
Segundo o Ministério Público, o crime foi planejado porque Mario, Rafaela e Marcelly consideravam Igor um empecilho para o “triângulo amoroso” entre eles.
Rafaela, considerada a “pivô” do crime, teria se relacionado com a irmã de Igor antes do crime. Questionada, a defesa de Marcelly afirmou que a mulher relata que estava embriagada e foi beijada a força e acariciada pela viúva.
Após o crime, os suspeitos fugiram e tentaram ocultar evidências, mas foram presos posteriormente.
*Sob supervisão