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    Caso Marielle: Promotoras pedem para deixar força-tarefa que investiga os crimes

    Marielle Franco e Anderson Gomes foram assassinados em março de 2018

    Gregory Prudenciano e Isabelle Resende, da CNN, em São Paulo e no Rio de Janeiro

     

    As promotoras Simone Sibílio e Letícia Emile pediram para deixar a força-tarefa do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) que investiga os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, informou o MPRJ neste sábado (10), em nota. 

    “O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) confirma que as promotoras de Justiça Simone Sibílio e Letícia Emile optaram voluntariamente por não mais atuar na força-tarefa que investiga o caso Marielle Franco e Anderson Gomes”, diz o texto.

    A coordenadora da investigação Simone Sibilio e a promotora assistente Letícia Emile saíram por receio e insatisfação com “interferências externas”. As duas estavam à frente do caso desde setembro de 2018. 

    A força-tarefa foi criada em março de 2021 e tinha como objetivo cegar aos possíveis mandantes da morte da vereadora e de seu motorista, assassinados em março de 2018. As mortes ainda estão sob investigação, mas os principais suspeitos de terem cometido os crimes são os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio Queiroz

    “A Procuradoria-Geral de Justiça do MPRJ reconhece o empenho e a dedicação das promotoras ao longo das investigações, que não serão prejudicadas. O MPRJ anunciará em breve os nomes dos substitutos das promotoras na força-tarefa”, conclui a nota. 

    Neste sábado, Ronnie Lessa e outras quatro pessoas foram condenadas por ocultação e destruição de armas que teriam sido usadas nos crimes contra Marielle e Anderson. 

    Homenagem à vereadora Marielle Franco no bairro de Pinheiros, em São Paulo
    Homenagem à vereadora Marielle Franco no bairro de Pinheiros, em São Paulo
    Foto: Marcelo DSants/Framephoto/Estadão Conteúdo