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    Caso Marielle: Justiça nega acareação entre delator e delatado

    Ex-bombeiro Maxwell Corrêa tenta na Justiça uma acareação com o ex-policial Élcio de Queiroz, que fez delação e incriminou o ex-militar

    Marielle Franco foi assassinada em 2018
    Marielle Franco foi assassinada em 2018 Reprodução/Instagram

    Elijonas Maiada CNN São Paulo

    O juiz Gustavo Kalil, do Rio de Janeiro, negou uma acareação entre o ex-sargento do Corpo de Bombeiros Maxwell Simões Corrêa e o ex-policial militar Élcio de Queiroz.

    “Suel”, como é conhecido, é acusado de ter participado do planejamento e da ocultação de provas dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

    O ex-militar foi delatado por Élcio e preso pela Polícia Federal e pelo Ministério Público do Rio. Atualmente, está no presídio federal de Brasília, desde julho do ano passado.

    A defesa de Suel aponta contradições na delação premiada do ex-PM e quer uma acareação entre os dois para confrontar o réu confesso pelo duplo assassinato. Esse já é o segundo pedido negado.

    Em dezembro do ano passado, em audiência de instrução, Maxwell Corrêa descredibilizou o relato de Élcio, citando, inclusive, que Élcio de Queiroz seria “um bêbado”.

    Nas palavras dele, “é um despropósito tamanho, na delação ele se confunde várias vezes, disse que estava bêbado. No começo da delação ele fala que estava bêbado. Acho incoerência um cara bêbado depor e delatar prejudicando a vida de outro, porque eu queria ver algum médico bêbado operar uma pessoa, se alguém autorizaria. Ele não prova e não vai provar nunca, por isso não quer aparecer”, declarou.